Há um déficit de profissionais graduados no Brasil

Em instituições médicas (clínicas, hospitais, ambulatórios), empresas ou em residências, o profissional que cuida e auxilia a restabelecer a saúde das pessoas é o enfermeiro. Esse profissional da saúde está preparado não só para atender o paciente, mas também está qualificado para prescrever e atuar em áreas assistenciais, administrativas, gerenciais e educacionais.
Contudo, há um déficit nesse setor da saúde. De acordo com um estudo realizado em 40 países pela Organização e Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês), no Brasil, existe 0,9 enfermeiro para cada mil habitantes e 0,5 profissional para cada médico. O déficit abre oportunidade para novos profissionais que desejam consolidar uma carreira na área da saúde e obter excelente colocação no mercado de trabalho.
“O campo de atuação do enfermeiro é vasto e garantido por lei. É uma profissão integrada com os demais profissionais da saúde”, diz a professora e doutora Maria do Carmo Avelar, diretora do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Novas oportunidades

Segundo Maria do Carmo, um importante nicho de trabalho é a área assistencial, em que os profissionais podem desenvolver atividades em hospitais gerais e especializados, unidades básicas de saúde, ambulatórios, creches, escolas, centros de conveniência e de educação infantil. No setor de gerenciamento de assistência de enfermagem, também podem atuar em clínicas de enfermagem e organizações não-governamentais (ONGs).
“Há oportunidades em departamentos, unidades clínicas e cirúrgicas de hospitais, serviços de saúde, unidades de diagnósticos clínicos e empresas em geral. Vale lembrar ainda a possibilidade dos serviços de atendimento domiciliário, consultorias, assessorias e auditorias em assuntos de enfermagem e da saúde em geral”, conclui.
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