28/05/2012

Sózinho em um relacionamento

Amiga deseja saber se pode se separar


(*) Renato Cardoso/fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com



"Quando um não quer mais ficar casado, o outro deve ficar sofrendo a vida inteira?"- Amiga.

Resposta:

Não. Deus não impõe esta dor sobre ninguém. Portanto, a minha fé, que não imponho a ninguém, me diz que se eu estivesse num casamento infernal, lutando com todas as minhas forças por uma pessoa que não quer nem a mim, nem a Deus e nem ao nosso casamento, eu não hesitaria em deixá-la e partir para outra. Repito, eu tentaria de tudo primeiro. Faria minha parte. Buscaria em Deus. Mas se durante um bom tempo eu não visse melhora, eu desfaria o meu casamento de erro.

É claro que esta decisão vem carregada de outras considerações: a idade, os filhos, a fé pessoal, o que já foi tentado, se eu já corrigi meus erros de comportamento, se a outra pessoa sinceramente quer consertar o casamento, condições financeiras, o futuro, e outras mais, dependendo da situação de cada um. Daí você tem que considerar tudo isso e usar a sua fé aliada à sua inteligência para decidir.

No fim das contas, a pergunta que você tem que se fazer é esta: "Qual é a minha fé? O que eu creio?".
Se sua fé lhe diz com toda a certeza que você deve continuar e lutar por seu casamento, então vá em frente. Se sua fé lhe diz, com toda boa consciência, que você já deu o que tinha que dar e está na hora de sair deste inferno, então vá na sua fé.

De uma forma ou de outra, é esta mesma fé que lhe sustentará nos dias que estão por vir, depois da sua decisão.

(*) Resposta retirada do blog do bispo Renato Cardoso.

27/05/2012

Os três trabalhadores

Através de nossas atitudes no dia a dia, Deus prova o nosso coração e nos escolhe ou rejeita para fazermos Sua obra neste mundo


Por Marcelo Crivella/ Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com


Conta-se que há muitos e muitos anos, na Costa do Mar Mediterrâneo, uma das regiões mais bonitas do planeta, de clima mais agradável, havia um reino feliz e muito bem governado por um nobre rei, cuja sabedoria e bondade excediam os mais eloquentes elogios.

"Sua Majestade" era também um homem muito temente a Deus, e foi por isso que decidiu envidar todos os seus esforços para construir uma grande catedral, na parte mais nobre da capital do seu reino.

Não sendo aquele um país rico, o rei levou muitos anos para conseguir os recursos necessários à obra. Sua alegria era imensa, pois tinha como sonho deixar erguido um grande templo.

Seu objetivo era possibilitar às pessoas de fé de seu reino um lugar onde pudessem se reunir na presença de Deus e, juntas, O glorificarem e buscarem as Suas bênçãos maravilhosas e infinitas.

O local que havia escolhido situava-se bem no centro da capital do reino. Era de fácil acesso, e as torres do prédio, depois de erguidas, poderiam ser observadas de longas distâncias, já que o terreno era alto e não havia montanhas que obstruíssem a sua vista.

As previsões para a obra eram notáveis. Os tijolos, a madeira, as pedras de granito e mármore, os vidros e toda a ferragem, as ferramentas e os projetos; enfim, tudo era o melhor que se podia obter naquela época.

E assim que passaram as chuvas pesadas de verão, o rei, cuidadoso, determinou que começassem as obras, e que tudo estivesse pronto e terminado no prazo de cinco anos.

Todos os desenhos foram elaborados por exímios arquitetos, que se esmeraram em cada um dos detalhes do edifício. Era realmente uma obra grandiosa.

Entretanto, no que dizia respeito ao altar, o rei havia feito um desenho de próprio punho, uma concepção que Deus lhe havia inspirado e que era mesmo algo de extraordinária beleza.

A obra seguia seu rumo bem planejado. A cada dia subiam as alvenarias, dando forma àquela catedral tão bonita. Um dia, o rei resolveu visitar o local das obras e ver como andava o desenvolvimento do serviço.

Para que pudesse observar livremente e evitar qualquer constrangimento ou atraso que sua presença pudesse trazer aos trabalhadores, o rei se vestiu com roupas simples, colocou um chapéu que lhe fazia sombra ao rosto e, sem alarde, partiu bem cedo em direção à construção.

O som das ferramentas e o movimento dos operários eram notados à distância.

Depois de rodear o local e observar cuidadosamente todas as tarefas que eram executadas no momento, "Sua Majestade" se aproximou de um dos pedreiros e lhe perguntou, sem rodeios:

- O que você está fazendo?

Respondeu-lhe o homem:

- Estou trabalhando para levantar esta parede e assim ganhar o dinheiro de que preciso para viver. Sou pobre, tenho muitos filhos, e esta é a maneira que tenho para ganhar a vida.

O rei, disfarçado, despediu-se e se dirigiu para outra parte da obra, onde encontrou um carpinteiro, que se ocupava em pregar madeiras.
O rei fez a mesma pergunta que havia feito ao pedreiro, ao que o homem respondeu:


- Estou preparando uma porta, já que na vida eu não tive a sorte de ter pais ricos, que pudessem custear meus estudos para que fosse um doutor.

Para a minha tristeza, levo a vida no trabalho pesado, porque não tenho condições de arrumar um emprego melhor - respondeu o carpinteiro.

Mais à frente, o rei se deteve diante de um senhor que, embora tendo uma certa idade, e diga-se de passagem já meio avançada, empenhava-se arduamente em sua tarefa. Parecia incansável e trabalhava com imenso prazer.

O rei, admirado, aproximou-se e lhe fez a mesma pergunta que havia feito aos outros dois operários.

- Estou construindo a Casa de Deus — respondeu de pronto aquele trabalhador.

- Muito bem, meu caro senhor. Agora encontrei alguém em quem posso confiar. Seu trabalho vem do coração; é motivado pelo amor e tenho certeza de que, trabalhando assim, Deus há de abençoar suas mãos, para que tudo o que fizer fique certo e bem ajustado.

Hoje, eu o escolho para ser o encarregado da parte mais importante desta catedral: a construção do altar que Deus me inspirou a fazer - exclamou o rei.

Esta história antiga mostra bem a diferença que há entre os corações dos homens. A pobreza do primeiro operário era muito mais que a falta de dinheiro.

Sua pobreza de alma não permitia ver que a parede que construía era da Casa de Deus, e que, portanto, era um privilégio nela trabalhar. Só isso já o fazia um homem rico e abençoado.

A tristeza do segundo operário era muito mais do que o trabalho pesado. A sua tristeza de espírito o impedia de se alegrar com o fato de que suas mãos serviam para construir a Casa de Deus, o que por si só é o mais honroso dos trabalhos.

Assim, muitas vezes perdemos grandes oportunidades de alcançar as bênçãos de Deus. Ele, através de nossas atitudes no dia a dia, prova o nosso coração e nos escolhe ou rejeita para fazermos Sua obra neste mundo.

26/05/2012

Burrice não louva a Deus


Muitos valorizam as emoções e desprezam o entendimento. O cérebro que têm é um desperdício


(*) Bispo Renato Cardoso
redacao@arcauniversal.com


Nas minhas aulinhas de ciência, ainda no primeiro grau, aprendi que o ser humano é o único animal racional - característica que o distingue de todos os outros animais.

Sua inteligência o permite realizar coisas que nenhuma outra criatura pode.

Através da Palavra de Deus, também aprendi que o uso da inteligência unida à fé é o que distingue os que são de Deus dos que não são. Moisés expressou isso assim:

"Portanto, guardem e obedeçam fielmente a todas essas leis, e assim os outros povos verão que vocês são sábios e inteligentes. Quando ouvirem falar dessas leis, eles dirão: 'Como é sábio e inteligente o povo dessa grande nação!'" Deuteronômio 4.6

Perceba o desejo de Deus com respeito ao Seu povo.

O Senhor queria que os outros povos conhecessem o Seu povo como um povo inteligente. E as nações veriam isso quando vissem o povo d’Ele obedecendo fielmente as Suas leis.

Burrice não louva a Deus.

 Fé emotiva não honra a Deus.

 Religiosidade não faz incrédulos admirarem a Deus.

 Crença cega não exalta a Deus.

 Inteligência sem fé é manca.

 Fé sem inteligência é fanatismo.

 Fé sem obediência é vergonha para Deus.

Infelizmente, muitos que têm chamado a si mesmos "povo de Deus" têm sido burros, cegos e meros religiosos. Valorizam as emoções e desprezam o entendimento. O cérebro que têm é um desperdício.

"Porque sou demasiadamente estúpido para ser homem; não tenho inteligência de homem, não aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo." Provérbios 30.2,3

A esperteza da mulher

Cuidado na hora da escolha, pois o casamento é muito importante


Por Marcelo Crivella/ Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com


A Bíblia está cheia de momentos dramáticos envolvendo a sagacidade das mulheres e a capacidade que elas têm de enganar os homens. É o caso de Eva, Dalila, a rainha de Sabá, entre outras.

Em Provérbios 5.3-4, por exemplo, o rei Salomão, que teve uma vasta experiência com o sexo feminino, deixou o seguinte alerta:

"Porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes."

A própria história da humanidade está recheada de citações nas quais mulheres teriam sido pivôs de determinados episódios. Grandes reis, presidentes, militares, políticos e autoridades em geral, caíram por terem se deixado envolver por elas. Não é à toa que russos e alemães se utilizaram muito do sexo feminino no trabalho de espionagem.

Nem mesmo alguns governantes brasileiros - não convém citar nomes - escaparam delas e acabaram sendo depostos.

Existe uma história que retrata bem esse lado astuto e sagaz das mulheres.

Um homem e uma mulher se envolveram num acidente de carro. Apesar dos veículos terem sido destruídos, eles não sofreram nenhum ferimento grave. Saíram ilesos. Vendo que o motorista do outro veículo era do sexo oposto, a mulher disse:

- Veja só, você é homem, e eu, mulher. Saímos ilesos deste terrível acidente. Isso só pode ser um sinal de Deus para ficarmos juntos por toda a vida.

Perplexo diante de tal declaração e da beleza escultural da jovem, o rapaz imediatamente respondeu:

- Concordo. Isso só pode ser um sinal divino.

- Veja outro milagre - disse ela, apontando para o seu automóvel.

- O carro foi destruído, mas aquela garrafa de champanhe ficou intacta. Deve ser outro sinal. Vamos beber para comemorar este momento.

O rapaz abriu a garrafa e deu um gole no gargalo. Ao oferecer para a mulher, ela o incentivou:

- Beba mais. Vá bebendo.

E assim o rapaz fez. Quando devolvia a garrafa, ela insistia:

- Continue bebendo. Percebi que você gosta de champanhe. Beba mais.

Depois de ter bebido metade da garrafa, o rapaz, já meio zonzo, devolveu-a para a mulher. Esta, por sua vez, tampou a garrafa e a guardou.

Estranhando sua atitude, ele perguntou:

- Você não vai beber?

- Não. Vou esperar a polícia chegar com o bafômetro!

Ora, tenho visto pastores fracassarem no ministério porque casaram mal. Na realidade, consideraram como um sinal divino verdadeiros acidentes, tragédias do destino, que nada tinham de Deus, e acabaram como o rapaz da história, vítimas de uma mulher esperta, que se valeu da situação para tirar proveito próprio.

O casamento do cristão é muito importante. Tenha muito cuidado na hora da escolha, porque senão, como na história, você vai acabar levando a culpa.

Carinho: quando menos se espera

A qualquer hora, em qualquer lugar

Por Marcelo Cypriano / Foto: Thinkstock
marcelo.cypriano@arcauniversal.com


Chovia muito. Muito mesmo! Algumas pessoas se refugiavam na marquise de entrada de um museu, um prédio antigo, imponente, na área central daquela cidade litorânea paulista.

A maioria resolveu enfrentar a chuvarada, que demorava muito a passar, mas ficou ali um casal. Ambos na casa dos 30 anos, de conjuntos de moletom bem quentinhos e tênis.

Os dois ali, olhando a chuva com cara de paisagem, quando ele se virou e deu um senhor abraço na esposa. Um abraço que me fez parar o que eu fazia e olhar com mais atenção, embora discretamente.

O abraço terno, com respeito, cheio de cumplicidade, contrastava com a sobriedade do prédio e da rua em frente, calejados pelo tempo, embora bem preservados.

A chuva, o dia cinza, o prédio de aparência severa... E aquele abraço ali no meio, simples, carinhoso e – tenho tudo para crer – verdadeiro.

Era como nas grandes cidades, em que, perdida no meio de tanto concreto, teima em nascer uma simples plantinha em alguma fresta. Clichê dos clichês e por menor que seja, chama a atenção de longe e encanta, como só a natureza é capaz de fazer. Aquele abraço do casal floresceu em pleno dia cinzento e frio.

O homem, carinhosamente, tirou o capuz da jaqueta da moça, beijou-a na testa, recebendo um sorriso como agradecimento. Recolocou o capuz nela e, abraçados ainda, resolveram enfrentar a chuva, já mais fina. Continuaram a andar pela rua de paralelepípedos com muito, muito carinho.

E eu ainda ali, olhando. Voltei aos meus afazeres, agradecendo a Deus pela chance que me deu de presenciar aquilo.

Os erros se repetem no seu relacionamento?

Faça o possível para não chatear seu companheiro e aponte o que ele poderia melhorar. Evite que a relação se desgaste aos poucos


Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com


Ele pede para que você não trate mal os familiares dele e, assim mesmo, você os olha com um ar de indiferença e incomodo em tê-los por perto, acaba transparecendo e demonstra como se nada estivesse bom, mas muda completamente de humor assim que eles se afastam; comenta que não gosta quando ele fica de cara feia na frente de todos, mas ele insiste em dizer que em determinado momento ele ouviu um comentário que não achou pertinente e perdeu o sorriso, e mesmo você pedindo que melhore a aparência carrancuda, não muda e isso acaba te deixando irritada; o parceiro pede para que não seja muito extravagante, mas nada é feito de sua parte e nem ao mesmo dá atenção para seus pedidos.

Enfim, quantas situações acontecem em um relacionamento em que um acaba se incomodando com o jeito e reações do outro, pede para que mude, e quando isso não ocorre acaba gerando confusão? Será que realmente foi feito algum esforços para mudar aos poucos ou o suficiente para fazer com que a vida a dois fique melhor e mais prazerosa?

Muitas vezes, as implicâncias que acontecem no dia a dia de um casal são até vestígios de relacionamentos anteriores que podem ter gerado um medo para a vida atual, por isso o outro não quer que faça nada que possa deixá-lo amedrontado diante de você, mas nem isso, nem qualquer outra explicação pode atrapalhar a vida daquele que quer viver bem ao lado de quem ama. Neste caso, o primordial é dizer o que o incomoda, ser verdadeiro e de pedir, gentilmente, que isso não se repita, a fim de evitar que os erros sejam capazes de desgastar o relacionamento amoroso.

“O fato é que não há relacionamento que nunca teve uma pequena discussão ou que os dois não tenham se estranhado e, consequentemente, terem se ofendido por alguma atitude que já havia sido feita e repreendida. Isso é natural, pois ninguém consegue mudar completamente o jeito de ser em dias, tudo é questão de costume e hábito. O que não pode acontecer são os constantes erros e atitudes conscientes que podem chatear o outro. Se você ama, faça um sacrifício para agradar”, explica a psicóloga Diana Gonçalves.

Ela ainda diz que quando a relação dos casais é baseada na verdade, não há o que temer.

Questione sobre o que tiver dúvidas, pergunte por que suas atitudes desagradam, o que poderia ser feito para os erros não acontecerem. Assim mesmo, apesar de falar e pedir ao companheiro que haja uma melhora, há casos em que os erros.

“Quando percebemos vontade de melhorar, mas mesmo assim acontecem pequenos desagrados, isto é tolerável, porém, quando um continua zangando o outro, realmente a união deve ser questionada”, finaliza.

Você não está se esquecendo de nada?

Podemos esquecer muitas coisas, podemos esquecer coisas fúteis ou necessárias, mas o essencial não dá para deixar para depois


Por Jaqueline Corrêa / Foto: Thinkstock
jaqueline.correa@arcauniversal.com


O que você fez antes de sair de casa?

Vamos ver...

Acordou correndo, tomou banho às pressas, vestiu-se correndo com a primeira, ou no máximo segunda roupa que viu pela frente, tomou o café da manhã comendo em pé, provavelmente (não que isso aconteça todos os dias, mas como você levantou atrasado, a melhor maneira de fazer o seu organismo entender que deve fazer a digestão rápida, é se comer em pé, mesmo que isso não funcione assim muito bem – e você sabe disso –, mas que acaba tornando-se uma ressalva para a sua consciência...) e saiu enlouquecido rumo ao trabalho.

E quando você está na saída do prédio onde mora, ou na entrada do metrô, percebe que esqueceu o cartão, a identidade, ou o mais inédito ainda – como se não precisasse acontecer mais nada naquele dia – a chave do apartamento enfiada na porta.

Então você volta correndo, tropeça numa pedra, se equilibra para não pagar aquele mico de cair na rua movimentadíssima – torcendo para que ninguém tenha lhe visto, é claro – entra no prédio com o pensamento nas chaves ou no possível ladrão que entrou em casa e limpou o lugar – não no bom sentido, logicamente, até porque ladrão que é ladrão não faz faxina, mas de qualquer forma faz a limpeza do jeito dele... –, e... Ufa! A chave ainda está na porta e o apartamento está da exata forma como você o deixou. Ou seja, bagunçado mesmo, mas por sua conta própria.

E depois de ter dado aquele suspiro de alívio, retorna para o ponto de onde partiu agraciado com a vida: a entrada do metrô.

E aí você chega ao trabalho, suado e ofegante, realiza suas atividades normais, sai para almoçar, conversa com seus colegas, relata o seu drama vivido nas primeiras horas do dia, faz a digestão –dessa vez devagar –, e volta ao trabalho novamente. Fala com um, combina com outro, atende ao telefone, passa ligações, tira dúvidas, responde a perguntas, ri, se irrita, resolve problema, antecipa o outro dia, dá um “tchau e até amanhã” para quem fica, e vai embora.

E, de quebra, como ainda faz cursos à noite, corre para o metrô, espera algum trem que venha vazio, coloca seu iPod e segue para a sua aula tranquilamente, escutando suas músicas prediletas, como se não estivesse esquecendo de mais nada.

É quando chega em casa, toma o seu banho, vê alguns e-mails, come qualquer coisa, assiste a um pouco de tevê e, ao bater o cansaço, deita-se confortavelmente na cama, para se preparar para mais um dia de trabalho e possivelmente de correria.

Você só se esqueceu de uma coisa, que se deixar de fazer por um ou mais dias, provavelmente vai deixar de fazer por vários e em seguida por muitos dias: de depois de acordar, pedir para que o seu dia seja bom, e antes de dormir, agradecer por ele e por toda a dor de cabeça que evitou por causa de um simples esquecimento pela manhã.

Podemos esquecer muitas coisas, podemos esquecer coisas fúteis ou necessárias, mas o essencial não dá para deixar para depois. A oração lhe deixa mais próximo de Deus e é o meio que Ele tem para ouvir o que você tem a dizer. Salmos 5.3

25/05/2012

Caráter da Mulher de Deus: A sinceridade

Hoje vamos falar de uma qualidade muito apreciada, mas difícil de encontrar, a sinceridade.

Não tem coisa pior que conviver com pessoas que tem “duas caras”, na sua frente ela é amável, carinhosa, lisonjeia, só falta beijar seus pés, mas basta você dar as costas que aquela ovelhinha vira um lobo feroz e começa a atacar.

Vejamos varias maneiras de expressar a falsidade:

* A pessoa fala mal de outra, a critica, insinua coisas ruins a seu respeito, enfim faz de tudo para denegrir a sua imagem.

* Se a situação não está desenvolvendo da maneira que ela gostaria, ou não está a seu favor então ela usa o seu lado fingido para poder se sair bem, o importante é reverter a situação sem importar o que ela tenha que fazer.

Como pode ser tão boazinha e daqui a dez minutos tão malvada, é com certeza uma falha no caráter, se torna normal para a pessoa atuar desta maneira, ela não consegue enxergar que está mal.

* Tem outra situação que a pessoa pode ser fingida, e é por carência, ou seja ela quer chamar a atenção ou receber carinho e então começa a falar coisas que na verdade ela não sente ou não pensa, pois fazendo isso ela vê que recebe alguma atenção ou um pouco de carinho, claro não deixa de ser errado pois é uma falsidade.

* e por ultimo, a pessoa pode usar da falsidade para omitir sua condição, mostrar-se de maneira diferente para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, etc.

Este tipo de comportamento é contrario à natureza de Deus, o que a pessoa é pela frente ela deve ser por trás, pois tem um caráter sincero e verdadeiro, então ela é a mesma em qualquer situação e não se transforma, mostrando assim dupla personalidade e falta de caráter.

Uma pessoa que é falsa não é confiável, pois toda ela é uma mentira.

por: Tânia Rubim

O diamante no punhado de arroz

Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias


Por Marcelo Crivella/ Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com


Um príncipe, de um reino distante, estando na época de se casar, resolveu fazer uma seleção entre as moças mais belas do reino.

Três passaram pelo seu crivo: todas lindas, prendadas e preparadas desde a infância para, um dia, serem as possíveis princesas da corte. Mas apenas uma poderia ocupar o lugar. A dificuldade para escolher aquela que o acompanharia pelo resto da vida era tanta que o príncipe decidiu se aconselhar com um sábio pastor.

- Como vou saber qual delas devo escolher para ser minha esposa e rainha desta corte? - perguntou o príncipe duvidoso.

- Faça o seguinte: dê um punhado de arroz para cada uma delas, com um diamante escondido entre os grãos. Depois me diga qual foi a reação das moças - orientou o pastor, dando três punhados de arroz para o rapaz distribuir entre suas pretendentes.

E assim fez o príncipe. A cada uma deu os grãos com os diamantes e pediu que lhe preparassem uma refeição.

A primeira preparou uma gostosa comida para o príncipe, mas guardou a joia para si mesma, sem nada comentar. Depois de almoçar com a moça e observar que ela nada havia falado a respeito do diamante, foi direto passar as informações ao sacerdote, que deu o seu parecer:

- Apesar de prendada, a moça mostrou ser muito egoísta, pois guardou a joia só para si, sem compartilhar o achado com Vossa Majestade. Ela agiu de forma semelhante àquela ave descrita na Bíblia, que come a semente lançada na beira do caminho, sem ao menos esperar que dê frutos. Certamente esta não serve para ser sua esposa.

Acatando o conselho do pastor, o príncipe partiu para a casa da segunda escolhida. Chegando lá, deparou-se com um belo prato de arroz e com a notícia de que a jovem havia encontrado um diamante entre os grãos, tendo mandado fazer um lindo anel com o achado. Após cear com a moça, mais uma vez procurou o pastor para contar os fatos.

Diante do relato do rapaz, o sacerdote fez o seguinte comentário:

— Esta, apesar de prendada e honesta, é uma pessoa muito vaidosa, e que só pensa nela mesma. Não daria uma boa esposa.

Desiludido, o príncipe rumou para a casa daquela que seria a sua última alternativa. Qual não foi a sua surpresa ao entrar na residência da moça e se deparar com um magnífico banquete! Havia de tudo. Além do arroz, pratos maravilhosos, feitos com especiarias importadas do Oriente, enfeitavam a enorme mesa.

- Como você conseguiu apenas com aquele punhado de arroz que lhe dei fazer tudo isto? — indagou o príncipe, como se não soubesse do diamante.

- Ora, achei que o diamante que veio junto com o punhado de arroz fosse para eu fazer um prato mais especial. Então, penhorei a joia e, com o dinheiro, comprei temperos finíssimos e tudo quanto precisava para lhe oferecer este banquete. Com as receitas que conheço, chamei mulheres do reino para ensiná-las, cobrando uma moeda de ouro de cada uma. Assim, obtive de volta o valor do diamante e o recuperei, para devolvê-lo ao senhor - explicou a moça.

Feliz e já imaginando qual seria a conclusão do pastor a respeito da atitude da terceira escolhida, o príncipe foi correndo contar o acontecido. Depois de narrar toda a história, ouviu enfim o que esperava:

- Além de dedicada, prendada e honesta, ela é inteligente. Esta se encaixa perfeitamente no perfil da mulher descrita na Palavra de Deus:

"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. É como o navio mercante: de longe traz o seu pão." Provérbios 31.10-14

24/05/2012

Problemas no casamento


"Se casei errado, por que Deus não impediu?", dúvidas como essa surgem na cabeça de muitos que seguem a Deus


(*) Cristiane Cardoso/Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com


"Tenho 22 anos e sou casada há 2 anos e 2 meses.

A minha sogra fez de tudo para não nos casarmos.

Moramos no terreno dela há 1 ano e meio, desde que casamos. Sofri muito, mas sempre calada, e já conhecia a Igreja Universal.

Meu esposo e eu, na época estávamos sempre na igreja buscando e fizemos até a Fogueira Santa e, a partir daí, conquistamos a nossa casa própria, nosso carro e nosso emprego. Mas confesso que, desde que ficamos distantes de sua família, nos afastamos.

Só nós dois, eu comecei a perceber certa distância por parte dele. Em casa, sempre calado, como se não confiasse em mim. Pois eu ficava sabendo de assuntos da vida dele por parte da família, coisas que eu deveria saber.

Quando ele sabia que era assunto que eu não concordaria, resolvia sozinho. E o que eu não conseguia entender é que quando namorávamos, estava sempre tudo bem.

Por causa disso me veio pensamentos ruins dos quais eu achava que ele não me amava como dizia, e depois destes exemplos a seguir, foi quando eu tive certeza…

1° exemplo: Estava indo para casa e senti uma aflição muito grande. Quando meu esposo me ligou e pediu para que quando estivesse chegando eu ligasse, eu sem entender, complementei: ‘Por que, vai me buscar no ponto?’ Disse que sim, mas com certa pausa de dúvida. Cheia de pensamentos ruins, não liguei e abri o portão de casa tremendo e da janela da sala vi que ele estava vendo pornografia. Foi o fim. E daí passei a desconfiar dele de todas as maneiras. Comecei a calcular a hora dele chegar e monitorar seu celular sem que percebesse.

2° exemplo: Depois foi na festa de final de ano do trabalho. Mesmo eu pedindo para não ir. Pois não era obrigado estar presente. Ele só me disse onde foi realizado depois que chegou.

3°exemplo: No natal ele recebeu muitas mensagens no celular assim como eu (normal), mas teve uma que me chamou atenção. Desejou feliz natal, mas não incluiu a família como todos fizeram. Era uma das funcionárias do trabalho dele. E foi o fim. Fiquei pensando nisso a semana inteira.

Um dia no meu trabalho, estava com a segunda chave do carro nas mãos com aqueles pensamentos tortuosos de sempre e resolvi ir até o trabalho dele. Chegando, fiquei trancada no carro por 40 min., já não aguentava mais quando vi pelo retrovisor, lá estava ele vindo, e ela vindo um pouco mais a frente.

Chegando ao carro, nos falamos normalmente e nem sabia quem estava, mas sem graça. Deixou-a em seu apartamento (já sabia aonde era), que, diga-se de passagem, eram caminhos totalmente diferentes, então não tinha o porquê dar carona. Esperei e quase chegando a casa começamos a discutir.

Ele me pediu perdão e disse que jamais teria um caso porque me amava, que não tinha nada ver e que só era uma gentileza por ela ter pedido a carona. E que na próxima vez não faria mais isso por respeito a mim. Fui ao trabalho dele sem que me visse, e vi que realmente estava no carro sozinho, indo para casa normalmente.

A minha tristeza maior é que não consigo mais esquecer e, depois disso, ele começou a me agradar mais. E isso irrita porque era para me tratar bem antes e me considerar mesmo eu não estando presente. Sempre me pego atormentada com meus pensamentos.

E o fato de ele ser 1 ano mais novo do que eu, me mata, porque na hora de envelhecer vai ser pior ainda, vou me sentir menos atraente e querida.

Sei que para o mal entrar na vida das pessoas ou é uma escolha errada ou alguém por inveja jogou uma praga. Ou também em relação ao casamento pode ser um descuido pessoal de ambos. E me vêm as dúvidas.

Se o nosso casamento foi uma escolha errada então por que Deus nos respondeu?

Somos invejados mesmo não falando da nossa vida pessoal para ninguém.

Também penso a respeito de mim. Às vezes, eu acho que eu queria tanto ficar distante da família dele que deixei faltar alguma coisa no casamento e ainda não me dei conta. E isso pode ter afastado ele de mim."- Amiga

Resposta:

A questão é que quando as coisas acontecem, não quer dizer que Deus é quem deu. Você não deve culpar a Deus pela sua escolha de marido, isso atrapalha a sua fé, que é a única ferramenta que você tem para mudar essa situação no seu casamento.

Ora, se você fez uma escolha errada, isso não importa mais, agora o que importa é o que você vai fazer a respeito disso.

Não adianta brigar com o seu marido nem ficar desconfiando, porque ambas táticas não funcionam. Que tal levar esse assunto a Deus, fazer uma corrente pelo seu casamento?

Vocês usaram a fé para prosperar, porque não fazer o mesmo para remover esse mal que está no meio de vocês?

Se o seu marido quiser lhe trair, você não vai poder impedir, então, não fique querendo descobrir. Simplesmente avise-o que caso haja traição (incluindo na pornografia), você não vai aceitar e poderá ser o fim do casamento.

Após o trato, fique em paz, pois se ele é esperto, vai fugir do mal.

Quem vai perder é ele.

(*) Resposta retirada do blog Cristiane Cardoso

Casais da Bíblia: Adão e Eva

Eles foram companheiros até para caírem em pecado


Por Tany Souza / Foto: Thinkstock
tany.souza@arcauniversal



Adão era um homem sozinho na Terra, ele foi criado para lavrar e guardar a terra, além de dar nomes para os seres viventes. Mas em um determinado momento, Deus percebeu que ele estava só e fez Eva (Gênesis 2:18-25).

Deus formou Adão e todos os animais da Terra, mas Eva ele fez da costela do homem. Adão, quando a viu disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.” (Gênesis 2: 23)

A companheira

Por que Eva foi feita da costela de Adão e não do barro também? Qual o significado disso?

O contrário do que muitos pensam, a esposa não foi feita por Deus para que seja empregada do marido, mandada, enfim, subordinada a ele, mas sim para que seja companheira, que esteja ao lado, auxiliando o homem em toda e qualquer situação, assim como é a costela, que fica ao lado, independente do que ele faça.

Companheirismo até o fim

A cumplicidade entre Adão e Eva era tão forte e verdadeira, que até mesmo na hora de pecar eles estavam juntos. Adão confiava em Eva, talvez por isso não a questionou sobre o comer do fruto da árvore que Deus havia proibido. Ela ofereceu e ele simplesmente aceitou (Gênesis 3:6).

A mulher foi a primeira convencida pela serpente de que não morreria se comesse do fruto. Talvez pela curiosidade, pela ganância de ter o que foi proibido, Eva se aventurou e soube levar o seu marido para o mesmo erro.

O poder da influência da mulher

Desde esse momento é que fica claro o poder de persuasão da mulher sobre o homem. A mulher deve reconhecer o seu papel de estar ao lado do marido, não à frente, abaixo ou acima, mas o auxiliando, sendo companheira, andando junto e o ajudando nas tomadas de decisões.

Quando Eva tomou as rédeas da situação, ambos caíram no pecado, desobedecendo a Deus e, por consequência, conhecendo o bem e o mal, ou seja, começaram a se ver nus, a ter um olhar diferente sobre o outro, a ponto de tentarem se esconder de Deus, quando Ele os chamou (Gênesis 3:8).

Adão e Eva são exemplos de companheirismo, mas também do poder de persuasão da mulher e de submissão do homem à ela.

A mulher tem que entender o motivo pelo qual ela foi feita: para fazer companhia para o homem, porque ele andava só pelo jardim do Édem. Se fosse para ela influenciar nas decisões do marido, por exemplo, talvez Deus a houvesse criado junto com Adão, para ajudá-lo a dar os nomes para todos os animais da Terra.

Pense: vocês formam um casal de companheirismo ou de desobediência a Deus?

22/05/2012

Profissionais buscam equilíbrio entre vida pessoal e profissional


A Bíblia fala que a dádiva de desfrustar e se alegrar com o seu trabalho vem da mão de Deus




Alguns profissionais acostumados a uma vida agitada estão percebendo os benefícios da adoção de um estilo de vida mais flexível, que tem levado muitos deles a repensarem suas práticas de trabalho dentro das empresas.

Uma pesquisa encomendada pela consultoria profissional Regus constatou que os trabalhadores brasileiros estão conseguindo encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

De acordo com o levantamento, mesmo com um aumento na carga de trabalho, as pessoas estão gostando mais de suas funções e a maioria acredita ter tempo suficiente para cuidar de assuntos pessoais.

O estudo analisou os indicadores de satisfação profissional e a opinião dos entrevistados sobre o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com base em informações do cotidiano – como a jornada de trabalho e o tempo gasto no trajeto de casa até a empresa.

Os dados foram coletados a partir de uma pesquisa global com cerca de 16 mil profissionais em mais de 80 países, e demonstraram um aumento de 42% no equilíbrio entre vida pessoal e profissional do brasileiro, entre 2010 e 2012.

"Os resultados confirmam uma mudança de mentalidade com relação ao modelo tradicional de trabalho, cujo melhor exemplo é a alteração na CLT que decreta que a troca de e-mails após o expediente deve ser considerada como hora extra”, afirma Guilherme Ribeiro, diretor geral da Regus no Brasil.

Segundo ele, após a queda do mercado nos anos anteriores a 2010 e a consequente desaceleração da economia mundial, não é surpresa que os profissionais demonstrem mais alegria neste momento.

“Um exemplo disso é que a preocupação com a estabilidade no trabalho diminuiu em alguns setores. Além disso, o Índice de Confiança Comercial da Regus confirma que os gestores das empresas no Brasil estão entre os mais otimistas com o cenário econômico atual”, acrescenta Ribeiro.

Os principais resultados da pesquisa no Brasil mostram que:

– Mais da metade dos profissionais gosta do seu trabalho (81%) e está satisfeita com a quantidade de tempo disponível para ficar em casa ou para cuidar de assuntos pessoais (51 %);

– A grande maioria dos profissionais (83%) disse ter tido um aumento nas conquistas profissionais em comparação a 2010, confirmando a ligação entre equilíbrio e produtividade;

– Mais da metade (59%) dos entrevistados afirma que as empresas demonstraram esforço para diminuir o tempo em que o funcionário leva de sua casa ao trabalho, confirmando o estresse causado neste trajeto na ida e na volta.

Dávida de Deus

A Bíblia Sagrada, no livro de Eclesiastes, chama a atenção para esse equilíbrio entre a vida pessoal e profissional do ser humano, ao afirmar que a dádiva de desfrutar dos benefícios do próprio trabalho vem da mão de Deus.

"Não há coisa melhor para o homem que comer e beber, e que sua alma se alegre em seu trabalho; isso vem da mão de Deus", (Ecl 2-24).

Amor acabou

Amiga pede ajuda para salvar o casamento


(*) Cristiane Cardoso/Fotos: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com


"D. Cristiane, não sei mais o que fazer, pois não sinto mais nada pelo meu companheiro, por favor, me ajude."- Amiga.

Resposta:

Você não dá muitos detalhes se alguma coisa aconteceu para não amar o seu marido. Use a sua imaginação, vamos voltar no tempo.

Um dia você aceitou se casar com esse homem, decidiram mutuamente dividir os vossos dias. 

Vamos usar a inteligência. 

Se você tomou essa decisão, alguma coisa de especial você viu nele. Estou certa no meu raciocínio?

Mas entre achar um homem especial, e conviver todos os dias com ele, existe uma série de coisas: defeitos, manias, maneira de pensar e agir diferentes, família (que vem junto no pacote), problemas, momentos difíceis, alegrias, enfim, uma série de coisas negativas que muitas vezes acabam por sufocar as poucas coisas positivas que acontecem. 

Sempre que deixamos de investir em algo, essa coisa deixa de ter importância.

Se você não parar para admirar o sorriso do seu marido, se não se aconchegar no calor do corpo dele, se não o incluir na lista de coisas importantes da sua vida, se não se entregar aos beijos dele, o que você acha que vai acontecer com o seu casamento? 

Será que você tem investido nesse relacionamento? 

Os seus sentimentos, ou a falta deles, vão fazer você pensar que não vale a pena, que ele é que tem que te conquistar, que você não deve se dar ao trabalho de lutar porque o que você sentia acabou, mas se você viver sendo guiada pelos sentimentos, você não conseguirá ter um casamento realizado e feliz, pelo contrário, vai estar fadada ao fracasso. 

Você quer mesmo ajuda? Vai dar trabalho! Porque é necessário contrariar o sentimento de que não vale a pena, e agir, não pelo que você vê ou sente, mas pelo que você quer ver, por aquilo que você quer alcançar.

A sua entrega sem reservas, não no sentido de depender dele, mas no sentido de dar o melhor de si, vai despertar nele o desejo de se dar por você também.

Quem não gosta de ser apreciado, desejado? E se você diz: mas não tem mais nada que eu aprecie ou deseje nele.

Se você procurar, acredite você pode encontrar mais do que você imaginava, porque através da sua atitude você pode trazer à existência aquilo que não existe!

(*) Resposta retirada do blog de Cristiane Cardoso.

O casal tem que saber lidar com a família do companheiro

É importante saber respeitar a individualidade de cada um no convívio em família


Por Tany Souza / Foto: Thinkstock
tany.souza@arcauniversal


Quando se casa fica nítida a diferença entre as duas famílias, principalmente quando há atitudes e reações díspares. O problema é saber como lidar com tudo isso, sem atingir o companheiro e também o casamento.

Para a psicóloga Débora Cristina de Macedo Jorge o primordial é que exista o respeito pela individualidade. “Cada um é um e ponto, não há como discordar. Apesar de existir algumas regras básicas de educação, cada um recebe uma instrução diferente, porém isso não pode ser um argumento para que aconteça o desrespeito.”

Ela esclarece também que essa educação diferenciada pode atrapalhar. “Se chega ao ponto de atrapalhar, mas não há possibilidades de mudança, é preciso que aconteça certa distância entre as pessoas, ou seja, não será possível o companheiro ser amigo da família do cônjuge, manter visitas periódicas um à casa do outro, enfim, será um relacionamento distante, cumprindo somente os protocolos sociais, como Natal, aniversário etc.”

Isso somente acontece porque o relacionamento com a família do cônjuge não condiz com a educação recebida. Porém, isso não abre espaço para o relacionamento forçado pelas circunstâncias.

“O que não pode existir é ter que suportar a família da pessoa, porque isso indica que está fazendo algo que não gosta e este relacionamento nunca será algo natural e, de uma maneira ou de outra, cobrará a pessoa amada por conta disso”, explica Débora.

Para ela, é importante ressaltar que esta distância da família do cônjuge não dispensa a educação do companheiro. “Quando receber o familiar em casa, por exemplo, deve-se impor limites, mostrando que na sua casa as regras, condutas e maneiras de agir são únicas.

Da mesma forma deve ser quando você for visitar a família do companheiro, Não pode deixar de ser você só para agradar”, indica Débora. Mas, é preciso cuidado para não ser você quem vá invadir o espaço ou ultrapassar os limites.

O falar e o calar

Quando uma situação constrangedora acontece deixando mágoas e até mesmo um desconforto entre os familiares e o companheiro, é preciso deixar as coisas claras. “Tem que falar na hora que as coisas estão acontecendo ou esperar um pouco a poeira baixar para não gerar atrito, dependendo do que aconteceu e de suas consequências. A verdade dói, mas tem que ser dita para que respeite o limite do outro”, diz Débora.

O calar-se também pode acontecer, mas não em todas as situações. “Antes de ficar quieto, ignorar, tem que conversar, sempre respeitando a individualidade de cada um. O calar-se pode acontecer somente depois que já tentou todos os meios de se relacionar com a família do companheiro.”

Essa escolha entre falar ou se calar em situações constrangedoras geradas pelas diferenças deve passar pelo crivo do bom senso. “No momento deve avaliar se aquele é o lugar para se falar, quem está ao redor e se resolverá alguma coisa conversando na hora. Se não for possível, é melhor engolir o constrangimento, respirar fundo.

O mais importante em tudo é agir com educação, sem chegar ao mesmo nível de quem provocou a situação”, ensina Débora.

Porém, se o momento é de calar-se, que isso seja de uma forma leve. “Se a pessoa consegue ficar quietao, tudo bem, mas se isso fará você descontar nos outros, como o cônjuge e filhos, é melhor falar e expor o seu modo de pensar, esclarecendo o que lhe deixou magoado e constrangido.”

Influencia no casamento

Situações mal resolvidas entre o companheiro e sua família podem ser um estopim para o fim do casamento, mas há como não deixar que isso modifique a vida conjugal.

“É preciso mostrar o limite para a família de origem, deixando claro que criou outra família, com regras e estilo de vida diferentes, e que isso foi designado por ambos”, finaliza a psicóloga.