Evite a ira e controle-se nos momentos de fraqueza

Casais felizes sabem exatamente como dosar a intensidade de humor, da paciência e driblar a irritação, a ponto de não deixar que ela atrapalhe a relação. Sabem encontrar a melhor maneira de separar o companheiro de qualquer problema e manter um relacionamento duradouro, reconhecendo seus próprios erros e fazendo o possível para evitá-los. “A base de um relacionamento se chama confiança. Ambos têm que se olhar com admiração”, explica o bispo Renato Cardoso, apresentador do programa The Love School.
Nossas ações mostram o que valorizamos e a quem damos a verdadeira importância, por isso, faça o que puder para não perder a paciência com o seu parceiro e busque outras maneiras de reparar as adversidades. Para controlar ao máximo suas emoções, não faça nada com fervor, pense com calma e avalie todos os pontos de uma situação. Não utilize artifícios, como os financeiros, para prolongar uma discussão.
“Toda vez que sentir raiva do seu companheiro e a ira te consumir, e até te machucar, respire fundo e avalie o que lhe fez querer aquela pessoa ao seu lado. Com isso, muita coisa mudará para o bem, ou pelo menos lhe afastará do mal”, afirma a psicóloga Marli Linfro de Paula. Segundo ela, normalmente, nos momentos de cólera as pessoas esquecem a essência do relacionamento e acabam por deixar despercebidos todos os momentos bons que já foram vividos.
O casamento é difícil, mas o divórcio é pior, por isso, não seja tão radical, não faça nada por impulso, não diga palavras que possam magoar. “Salve seu relacionamento de alguma maneira, mude, exija menos do outro, doe-se mais e evite ao máximo as brigas. Se você quer preservar sua união afetiva, aprenda qual a melhor saída para melhorar o convívio. Dê prioridade ao seu casamento. Às vezes é preciso deixar de ir ao cabeleireiro uma semana para passarem mais tempo juntos”, acrescenta o bispo.
“Eu mudei”
A advogada Marcela Conde, de 33 anos, sempre se considerou uma pessoa muito impulsiva, até que percebeu que precisava mudar enquanto não era tarde demais. “Casei-me aos 26 anos e sempre tivemos uma relação muito boa, até que eu comecei a trabalhar demais e, pelo fato do serviço me tomar muito tempo, começamos a brigar, porque ele não me entendia, achava que eu tinha que ter mais tempo para ele. Por partes, meu companheiro tinha total razão, mas, ao invés de conversar, eu só sabia gritar, ofender e desagradar, e isso o estava afastando de mim”, lembra ela.
De acordo com a advogada, o fato de trabalhar muito, misturado com as cobranças do marido, a tirava de si. “Eu me tornei uma pessoa muito impulsiva, falava sem medir as palavras e sem medo de qual seria a reação dele, até que ele se cansou e me deu apenas uma chance de mudar. E eu aproveitei, não deixei escapar. Comecei a pensar antes de falar, não o interrompia ao falar, não descontava meus problemas nele, e tudo voltou ao normal”, finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário