31/10/2012

O PODER DA MULHER


“Minha mãe só reclamava de mim, tudo que eu fazia não servia para ela, vivia me apelidando de ‘sem-graça’.”
 
Em uma conversa com amigas na semana passada, decidimos falar sobre nossas raízes, e, por incrível que pareça, a mulher foi a que mais nos influenciou a errar mais tarde… Que estranho, não? Somos mães, amigas, filhas queridas, e ao mesmo tempo, também aquelas que mais prejudicam de vez em quando…
 
É muito perigoso ser mulher. Se você é uma, talvez nem saiba o quanto é perigosa e arriscada. E não se trata de um terror psicológico, não. Nem precisa se levantar da cadeira e ir até a polícia pedir para que lhe prendam, porque não é deste tipo de perigo que estamos falando, mas do poder que ela tem de influenciar.
 
Não pense que é um exagero, porque você vai compreender como o homem é facilmente influenciado pela mulher. Vai entender como já influenciou, de uma forma ou de outra, o seu esposo, filho, amiga… Positiva ou negativamente.
 
De uma maneira negativa, e até mesmo desesperada, a mulher pode usar, propositalmente, o charme que naturalmente tem para conquistar o que quiser. E se ela se aplicar a isso, mesmo sendo por meios obscuros, pode alcançar seus objetivos rapidamente – ainda que fique desmoralizada depois.
 
Também pode influenciar as amigas com comentários maldosos sobre outras pessoas. Pode deixar o marido cabisbaixo e se sentindo um nada com as suas críticas destrutivas. E pode, entre tantas outras coisas, até mesmo levar alguém ao chão, ao mais profundo abismo, sem muito esforço para isso.
 
O pior é que às vezes ela nem precisa de palavras. Basta um olhar, um gesto, um levantar de sobrancelhas, uma respiração profunda em uma situação… São apenas detalhes, mas são tão poderosos como balas na agulha. Agora você entende melhor por que ser mulher é tão perigoso?
 
Porque ela não precisa de muito. Não precisa dar um sermão ou mesmo agredir com uma bofetada.
 
Só é preciso algumas faíscas e o incêndio está formado. E não pense que isso é cruel ou injusto demais. Porque a influência é um poder para o bem ou para o mal. Para conduzir o marido ao Céu ou ao inferno. E infelizmente, neste caso, não há neutralidade.
 
Você lembra o que aconteceu com Adão? Ele foi o primeiro homem da face da Terra, foi criado pelas próprias mãos de Deus, tinha um ótimo relacionamento de amizade com Ele, estava acima das outras criações, mas quando foi influenciado por sua mulher, Eva, tudo acabou para ele.
 
Só entre nós… Adão deve ter ficado tão arrependido de ter ouvido a esposa justamente naquilo que não devia, que pode até ter sido o criador daquele ditado popular “Antes só do que mal acompanhado”.
 
Mas, brincadeiras à parte, o diabo sabe que a mulher tem um poder – ela sendo ciente disso ou não. E sabe também que se ela não vigiar, pode ser um ótimo instrumento de uso dele. Foi o que aconteceu com Eva. É o que acontece com muitas de nós.
 
E como podemos, então, usar o poder da influência de maneira positiva?
 
Na verdade, a mulher que influencia com sabedoria sabe que o seu papel é servir. Ela serve porque ama, porque teme e porque segue as orientações de Deus. Devido a isso, ela não julga ninguém pelos olhos. Não faz os outros acreditarem que apenas ela está certa. Não se mostra demasiadamente justa – porque sabe muito bem que não é perfeita. Não derruba, mas levanta quem está ao seu lado. E justamente por isso o seu marido se sente bem. Porque ela não impõe nada a ele, mas o aconselha.
 
Não o critica, mas o alerta. Não o faz se sentir inferior, mas o respeita e o coloca no lugar de destaque.
 
E ela faz isso porque conhece a Deus. Não que seja religiosa, mas porque mantém uma profunda intimidade e comunhão com Ele. E por isso sabe esperar o tempo certo para falar – e sabe o que fala.
 
E porque um dia almejou conhecer o Espírito Santo, deu tempo ao tempo e aprendeu a usar a sabedoria, conseguiu mudar e levar a família para perto de Deus.
 
É por isso que a mulher é auxiliadora e não manipuladora. Ela tem o privilégio e o dom de Deus de poder fazer o que o Seu Espírito faz, agindo da mesma forma suave e natural como Ele age. Mas, para isso, deve ser sensível a Sua voz – e a do diabo também –, para saber distinguir e decidir a quem vai ouvir.
 
Aliás, olha só o relato desse rapaz que foi influenciado pela mãe e a irmã por meio do Godllywood:
 
 
por: Cristiane Cardoso
 
Escritora dos livros 'Melhor do que Comprar Sapatos', 'A Mulher V', e 'Casamento Blindado'. Fundadora de 'Godllywood' e 'Projeto Raabe'. Apresentadora do programa 'Escola do Amor' na Rede Record aos sábados 12h.

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