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Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. – Salmo 141:3
Ah, a nossa língua! O poder de conquistar um coração e de parti-lo está nela. A palavra certa pode garantir ao pretendente um segundo encontro. A palavra errada pode significar que ele nunca terá o privilégio da companhia daquela pessoa novamente.
Uma história que postei recentemente ilustra bem este poder. O filho perguntou ao pai:
– Papai, como é que começa uma guerra?– Meu filho, é assim: suponha que a Argentina, por exemplo, invada nossa fronteira.
– Ó homem! Não ensine uma coisa dessas à criança. A Argentina nunca faria isso. De mais a mais, estamos em ótimas relações agora, com o Mercosul.
– Mas, mulher isto é só uma suposição…
– Mas é uma suposição idiota. Não faz sentido.– Mulher, cale a boca. Isto é só como exemplo…– Cale a boca você, pois é você que está dizendo bobagem.– Já estou perdendo a paciência, mulher!– O quê? Está me ameaçando? Acha que tenho medo de você?– Ó mulher… eu…– Pronto, papai! Pronto! Já sei como é que começa uma guerra.
A Bíblia chega a dizer que quem não tropeça no falar é perfeito (Tiago 3.2). Pense nisso. O que você tem falado ou deixado de falar que tem feito sua vida imperfeita?
Cinco dicas para vigiar sua boca:
- Não fale tudo o que vem à sua cabeça. Sinceridade tem limite. Fale somente o que pensa, mas não precisa falar tudo o que pensa
- Multiplique esse cuidado por dez na hora da raiva
- Não use mensagens de texto (SMS, e-mail, WhatsApp etc.) para comunicar ou discutir assuntos sensíveis. É fácil gerar mal-entendidos. O velho face-a-face é muito melhor
- O que precisa ser dito, diga. Meça suas palavras, mas diga, não guarde. Não adianta pensar depois “Eu deveria ter dito isso e aquilo”. Coragem
- Na dúvida, espere e amadureça suas ideias antes de falar.
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