24/03/2015

ARMA PARA VENCER OS MAUS


Continuarei a orar enquanto os perversos praticam maldade. […] Guarda-me dos laços que me armaram e das armadilhas dos que praticam iniquidade. Caiam os ímpios nas suas próprias redes, enquanto eu, nesse meio tempo, me salvo incólume. – Salmo 141:5b, 9,10

Quando vemos as pessoas praticar o mal para nos prejudicar, normalmente temos algumas reações instintivas: pagar mal com o mal, atacar a pessoa, fugir, desistir, chorar, perder as forças. Agir em própria defesa é admissível, afinal não precisamos virar saco de pancada. Mas a arma mais poderosa do salmista Davi sempre foi a oração.
Davi enfrentou inimigos desde sua juventude até à morte. Desde Golias ao Rei Saul e até ao próprio filho Absalão, ele sabia o que era estar na mira da maldade do inimigo. Mesmo assim, ele sempre saiu incólume — mas não sem a ajuda do alto.
Muitas pessoas desistem de orar quando a situação piora. Elas dizem: “Não está adiantando nada, Deus não me ouve.” E assim abandonam a fé. Mas Davi disse: “Continuarei a orar enquanto os perversos praticam a maldade.”
Enquanto você está na luta você tem a chance da vitória. Mas assim que você desiste, você tem a certeza da derrota.
Seu cônjuge continua praticando a maldade? Há uma amante querendo tirar seu marido de você? Não apareceu ainda aquela pessoa que você tanto espera para um relacionamento? Alguém está falando mal de você nas redes sociais ou pelas costas?
Continue a orar!
Não desista da sua fé nem de seus objetivos. Não desista do seu Deus. Não desista de você.

REPREENDA-ME, POR FAVOR!


Fira-me o justo, será isso mercê; repreenda-me, será como óleo sobre a minha cabeça, a qual não há de rejeitá-lo. – Salmo 141:5a

Quem gosta de ser chamado à atenção? Não sei você, mas eu sinto uma mistura de vergonha e raiva. Odeio. Porém, há alguns perigos nisso. Um deles é ter mania de perfeccionismo, fazer tudo certinho a fim de não ser chamado à atenção. O perfeccionista normalmente incorre no erro de ser chato e também moroso, pois porque ele quer fazer tudo perfeito, demora demais para concluir suas tarefas — o que acaba fazendo-o ser chamado à atenção de qualquer jeito…
Outro perigo é a raiva. A raiva que nasce quando somos repreendidos é, até certo ponto, normal. Podemos utilizá-la proveitosamente quando a dirigimos contra o nosso erro para corrigi-lo. Mas sem controle, ela pode se tornar em mágoa ou até orgulho, não aceitando a repreensão sofrida.
Muitas vezes você será repreendido justamente, até mesmo pela pessoa que você ama. Veja como o salmista resolveu esse problema: que o justo me corrija! Será para mim um grande favor! Uma honra que ele tenha se importado comigo a ponto de me corrigir.
Pronto! Lá se vão a vergonha, a raiva, a mágoa, o orgulho… tudo de ruim que a repreensão pode suscitar.
Resolva você também a partir de hoje ser humilde para receber uma repreensão ou correção merecida. É você quem vai sair ganhando.

UMA COMBINAÇÃO PERIGOSA



Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias. – Salmo 141:4

Junte estas duas coisas: seu coração + má companhia, e o que você terá? Uma versão perversa de você.
Uma esposa começou a faculdade e lá fez várias amizades com mulheres solteiras. Aos poucos, suas amigas lhe convenceram a acompanhá-las ao barzinho local “só para um drink”. Ela foi se encantando com aquela vida “livre, leve e solta” das amigas — muitas risadas, muita atenção dos homens da faculdade, muitas cantadas recebidas. De repente, aquela vida se tornou a alegria dela. O seu casamento começou a parecer uma prisão, e o seu marido, o carcereiro. Não demorou muito para ela começar a beber além da conta, brigar com o marido quando chegava em casa, a ponto de dizer para ele: “Vá se divertir também! Por que você não sai? Eu não me importo se você sair com outra.”
O mal está no coração de cada um de nós. Normalmente, ele fica adormecido, enquanto nossa cabeça está no lugar e focada em coisas mais positivas. Mas quando nos expomos a pessoas que praticam o mal ou comemos de “suas iguarias”, o nosso lado perverso desperta.
Note que nem sempre é preciso fazer amizade com essas pessoas. Comer das iguarias dos perversos significa aceitar suas ideias, ler seus livros, assistir seus vídeos, seguir seus exemplos. Por que você acha que o mundo se tornou muito mais perverso depois da explosão dos meios de comunicação no último século?
Considere:
  • Você tem sido “mauzinho” com seu cônjuge ou pessoas próximas, de vez em quando? O que tem despertado essa maldade?
  • Há alguma amizade ou contato que você precisa cortar de sua vida ou redes sociais?
  • Você tem vigiado os conteúdos que ingere — livros, filmes, sites, música, notícias, programas de TV etc?

21/03/2015

POLICIANDO SUA BOCA


8

Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. – Salmo 141:3

Ah, a nossa língua! O poder de conquistar um coração e de parti-lo está nela. A palavra certa pode garantir ao pretendente um segundo encontro. A palavra errada pode significar que ele nunca terá o privilégio da companhia daquela pessoa novamente.
Uma história que postei recentemente ilustra bem este poder. O filho perguntou ao pai:
– Papai, como é que começa uma guerra?

– Meu filho, é assim: suponha que a Argentina, por exemplo, invada nossa fronteira.

– Ó homem! Não ensine uma coisa dessas à criança. A Argentina nunca faria isso. De mais a mais, estamos em ótimas relações agora, com o Mercosul.

– Mas, mulher isto é só uma suposição…

– Mas é uma suposição idiota. Não faz sentido.
– Mulher, cale a boca. Isto é só como exemplo…
– Cale a boca você, pois é você que está dizendo bobagem.
– Já estou perdendo a paciência, mulher!
– O quê? Está me ameaçando? Acha que tenho medo de você?
– Ó mulher… eu…
– Pronto, papai! Pronto! Já sei como é que começa uma guerra.
A Bíblia chega a dizer que quem não tropeça no falar é perfeito (Tiago 3.2). Pense nisso. O que você tem falado ou deixado de falar que tem feito sua vida imperfeita?
Cinco dicas para vigiar sua boca:
  1. Não fale tudo o que vem à sua cabeça. Sinceridade tem limite. Fale somente o que pensa, mas não precisa falar tudo o que pensa
  2. Multiplique esse cuidado por dez na hora da raiva
  3. Não use mensagens de texto (SMS, e-mail, WhatsApp etc.) para comunicar ou discutir assuntos sensíveis. É fácil gerar mal-entendidos. O velho face-a-face é muito melhor
  4. O que precisa ser dito, diga. Meça suas palavras, mas diga, não guarde. Não adianta pensar depois “Eu deveria ter dito isso e aquilo”. Coragem
  5. Na dúvida, espere e amadureça suas ideias antes de falar.