27/06/2013

Sexo: O papel de parede da sociedade


Era uma vez em que o sexo era quase sagrado. Quase, porque promiscuidade, prostituição e outros desvios sexuais são tão antigos quanto o ser humano. Mas até recentemente, essas práticas eram restritas a uma parte muito pequena da sociedade — além de difícil acesso e mal vistas pela maioria.

Fora daquela minoria, o sexo era um tesouro que a mulher guardava. O homem passava os seus dias tentando conquistar-lhe o coração para ter o direito a pelo menos um pouquinho dela: um beijo, segurar na mão, um abraço, um breve contato com a sua pele (que nem precisava ser perto de alguma parte sexual do corpo feminino). O pescoço um pouco mais exposto era excitante. Os tornozelos aparecendo logo abaixo da longa saia despertavam a imaginação.
Não, eu não estou advogando uma volta à maneira de se vestir dos anos 40. Estou apenas lhe ajudando a entender por que a nossa geração, homens e mulheres em pleno século 21, é a geração mais sexualmente frustrada que já existiu.
O sexo hoje é o papel de parede da nossa sociedade. Está lá, decorando tudo ao nosso redor. Na moda. Na TV. Nas publicidades. Nas revistas. Nas músicas. Nos vídeo games. Nas escolas. Nos cinemas. Nas prateleiras de best-sellers nas livrarias. Nas rodas de amigos e amigas. E, oh meu Deus, na Internet.
Sexo na torneira. Sexo à frente, atrás, à esquerda, à direita… sexo, sexo, sexo. O resultado disso?
A banalização. O tédio. Os vícios sexuais. Nada que melhore o casamento. Ao contrário. Sabe qual é uma das principais reclamações que ouvimos dos casais hoje em dia? “Meu marido/esposa não tem interesse em fazer sexo comigo.” Pasmem.
Sim, o que a sociedade sexualizada tem feito aos casais é despertar um grande interesse em sexo com outras pessoas, não com o cônjuge.
Maridos que estão deixando a mulher de verdade ao seu lado pelas virtuais. Esposas frustradas porque sentem que estão numa competição injusta com as mulheres artificiais cobiçadas por seus maridos.
(Suspiro aqui.)

15/06/2013

Quando a cama é usada apenas para dormir

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A vida sexual saudável é uma das principais ferramentas de blindagem do casamento. A maneira mais rápida de descobrir a saúde do relacionamento do casal é saber como eles estão na cama. Se minha esposa e eu tivéssemos direito a apenas uma pergunta para descobrir a situação de um casal em nosso consultório matrimonial, ela seria: “Como está a vida sexual de vocês?”

É possível detectar quando um casal está bem e ativo sexualmente ou não observando seus temperamentos. Irritação, mau humor, frieza, distância e falta de consideração um com o outro são sinais certos de que a cama tem sido usada apenas para dormir. Tal é o poder do sexo.
O recado para quem é casado é: façam sexo, façam-no bem e façam regularmente. Mas para muitos casais, é mais fácil falar do que fazer. Nós vamos desvendar este mistério.
O sexo está presente na mente e aos olhos das pessoas várias vezes ao dia, mas a informação quase nunca é instrutiva. É incrível como as pessoas podem ver, pensar, sentir e imaginar o sexo mas não falar sobre o assunto, especialmente onde mais precisa ser conversado: no casamento.
Sim, o casamento é um dos lugares onde menos se fala de sexo. E por isso muitos casais raramente têm sexo que seja satisfatório para os dois. Rotina. Frustração. Irritação. Tentação de buscar fora do casamento o que não acha dentro. Ou partir para o cinco contra um…
Tenho certeza de que você nunca participou de um evento como o “Sexo em um Casamento Blindado”. Talvez até já tenha lido, assistido algum vídeo ou palestra sobre o assunto. Mas o que você vai receber nesse evento é algo que vai abrir a sua mente. E claro, de forma descontraída e sem rodeios, que é nossa marca registrada.

06/06/2013

Amar é...

São pequenas atitudes e até grandes renúncias que dão a medida exata do amor e a definição perfeita do que é amar


Por Jeane Vidal / Fotos: Reprodução clea.vidal@arcauniversal.com

Quem nunca se debulhou em lágrimas ao assistir a uma linda história de amor? Filmes românticos, como o "Titanic", arrancaram - e ainda arrancam - lágrimas até dos corações mais duros.

Quem nunca idealizou para si um amor assim - intenso, sincero, puro, altruísta -, como o de Jack por Rose, que foi capaz de morrer para salvar a vida da amada? 

Quem não se lembra da cena do naufrágio? Impossível esquecer. Jack imerso nas águas geladas do atlântico segura firme as mãos de Rose, já em segurança, protegida sob um pedaço dos destroços do navio, que flutuava sobre as águas. Enquanto ele próprio sentia suas forças se esvaindo no mar gélido, tendo seu corpo congelado pouco a pouco até não mais resistir e ser engolido pelo oceano, mas tendo deixado seu grande amor a salvo.


Sem dúvidas, uma história comovente, assim como Romeu e Julieta, de Shakespeare, e tantas outras que se eternizaram e ficaram marcadas na história do cinema e da literatura.

Mas vamos falar do amor da vida real, que pode até não ter essa aura romântica que envolve os filmes hollywoodianos, mas também requer sacrifícios. Talvez não tão extremistas - salvo em algumas situações -, mas constantes, um dia após o outro.

"Amar é viver", diria o poeta. E para você, o que é amar?

Provavelmente você está tentando lembrar-se daquela frase linda que leu em algum lugar sobre a definição do amor. Mas não se preocupe, a resposta é mais simples do que imagina.

Deixemos os poetas de lado e vamos recorrer às figurinhas "Amar é". Isso mesmo. Elas possuem as mais perfeitas definições de amor que alguém poderia fazer. Elas trazem situações vividas no cotidiano que retratam exatamente o que é amar.

De repente para você Amar é... "Ser o primeiro a dar o braço a torcer".

Ou talvez seja: "sempre escutar o que ela tem a dizer" ou, "ter paciência quando ela ou ele não para de falar", ou ainda "deixá-lo ficar com o controle remoto".

Talvez seja ficar em casa assistindo ao futebol com seu marido, quando a sua vontade é ir ao cinema assistir a uma super comédia. Ou você, marido, ir ao cinema com sua esposa, quando sua vontade é assistir ao seu time jogar.

Enfim, amar é se sacrificar pela pessoa amada.

O sacrifício pode ser grande ou pequeno, não importa. O que vale são os gestos. Eles dizem mais do que qualquer palavra.

Amar é... "Encontrar tempo um para o outro", diz uma das figurinhas.

Esses pequenos gestos - capazes de transformar qualquer relacionamento  -  se resumem em uma única palavra: renúncia.

Você não precisa morrer por amor, mas pode abrir mão da sua vontade por ele e para ele.


Para alguns amar requer atitudes corajosas.

Como Gilmar dos Santos, de 47 anos, por exemplo. Ele pode dizer que "Amar é... Pular do segundo andar para salvar a esposa de um assalto".

Foi o que ele fez quando viu a mulher sendo abordada por um assaltante em Piracicaba, interior de São Paulo. O gesto heroico lhe rendeu fraturas no tornozelo e joelhos, mas ele não se arrepende.  Disse que para proteger a esposa "faria tudo de novo".

Em Minas Gerais, a coordenadora pedagógica Márcia Rosana Gomes Diniz Costa, de 51 anos, doou o rim para o marido, que necessitava de um transplante. Márcia não hesitou quando soube que poderia ser doadora. "Fiquei muito feliz de imaginar que poderemos ter vida nova. Faria tudo novamente", garante.

Essas são histórias reais, de pessoas que se doaram e arriscaram a própria vida por amor.

Talvez esse não seja o seu caso, mas, com certeza, existe algo que você pode fazer por quem ama. Pode ser algo insignificante para você, mas que para a pessoa amada representa muito.

Tenho certeza que se você parar alguns minutos e pensar, se lembrará de algo que sua esposa ou esposo sempre pede para fazer e você não tem dado a devida importância.

Que tal começar a dar atenção a partir de agora?

Você vai se surpreender com os resultados.

São pequenas atitudes que dão a medida exata do amor e uma definição perfeita do que é amar.