30/05/2013

Voce merceu aquele "obrigado"?

 
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Se você cumpre a sua obrigação, eu devo lhe agradecer? Se você faz o que deveria ter feito, tenho que lhe dizer “obrigado”?

É polido dizer “obrigado”. Mostra bons modos. Ajuda nos relacionamentos. Promove boa vontade. Mas segundo o Senhor Jesus, quando alguém faz o que deveria ser feito para outrem, ou seja, cumpre seu dever, esta pessoa não merece um “obrigado”.
Jesus disse: -Façam de conta que um de vocês tem um empregado que trabalha na lavoura ou cuida das ovelhas. Quando ele volta do campo, será que você vai dizer: “Venha depressa e sente-se à mesa”?
Claro que não! Pelo contrário, você dirá: “Prepare o jantar para mim, ponha o avental e me sirva enquanto eu como e bebo. Depois você pode comer e beber.”
Por acaso o empregado merece agradecimento porque obedeceu às suas ordens?
Assim deve ser com vocês. Depois de fazerem tudo o que foi mandado, digam: “Somos empregados que não valem nada [inúteis] porque fizemos somente o nosso dever.” Lucas 17.7-10 NTLH
A própria palavra “obrigado” implica que você está endividado com a pessoa que lhe fez um favor. Quer dizer, ela não precisava tê-lo feito, mas fez. Por isso, criou uma “dívida” com você, onde você se sente “obrigado” a retribuir. Quando a pessoa responde “de nada”, é como se ela estivesse lhe absolvendo da dívida, dizendo que não espera retribuição.
Logo, dizer “obrigado” por uma coisa que a pessoa fez por dever e não por favor se torna desnecessário. É isso o que o Senhor Jesus quis dizer acima. Por que dizer “obrigado” ao empregado que apenas cumpriu seu dever?
Meu argumento aqui não é lhe convencer a deixar de dizer “obrigado” no curso das suas relações com as pessoas. Quando a questão é relacionamentos, acho que precisamos dizer mais “obrigado” do que menos.
Porém, o que todos nós devemos fazer é estarmos conscientes de que para merecer agradecimento precisamos fazer mais do que nossa obrigação, ir além do que já prometemos fazer, exceder as expectativas das pessoas com quem temos um contrato psicológico (expectativas entre duas pessoas, nem sempre expressadas). Sem esta segunda milha, sem a surpresa do esforço extra, não merecemos um “obrigado”.
Você provavelmente dá e recebe dezenas de “obrigados” todos dias. Mas agora você sabe diferenciar entre um obrigado dado por mera educação e outro dado por mérito.
Que tal merecer um obrigado hoje?

20/05/2013

LAR, AMARGO LAR

Mulher com raiva











Você poderia pelo menos lavar a louça ou o banheiro, mas nem isso você faz!
Essa é uma cena típica no ‘Laboratório’ da Escola do Amor. E como sempre, toda vez, lá vai a professora tentar aconselhar a mulher que não se ajuda.
Vou ser sincera com você, às vezes cansa. Cansa aconselhar tantas mulheres que não têm noção do estrago que estão fazendo com as próprias mãos. É bem verdade aquele versículo em Provérbios:
“Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos.” Provérbios 14:1
Não é que o seu marido não possa ajudá-la com os afazeres de casa, mas é que estes são sempre motivos de briga! Sinceramente, eu prefiro ter paz em casa e fazer a cama toda manhã do que reclamar com o Renato toda vez. É bem mais fácil e prático para mim simplesmente fazê-la. Além do mais, se ele faz, não faz do meu jeito e terei que arrumá-la de novo depois. 
:)
São essas besteirinhas do dia-a-dia que levam muitas esposas a tornarem seus lares amargos. Ao invés de o marido ter prazer de voltar para casa no fim do dia, ele muitas vezes arruma trabalho para fazer justamente para ficar mais tempo fora!
Aí ela reclama que ele não passa tanto tempo com ela… Mas como é que ele vai querer ficar com alguém que só reclama dele? As mulheres pervertidas que gostam de homens casados é que agradecem! Elas sabem muito bem fazer o papel da mulher que aprecia o homem que não é apreciado pela esposa…
Não estou falando que o marido não deva ajudar em casa, mas não devemos fazer disso um problema no nosso casamento. Quando eu parei de pedir o Renato para me ajudar e comecei a fazer as coisas em casa de bom grado, com o tempo, ele, por sua própria vontade, começou a me ajudar… O segredo aqui é deixar o marido querer fazer aquilo e não exigir que ele o faça.
O que significa um lar doce lar? O que se espera de um lugar doce, prazeroso e gostoso de morar? No mínimo, um ambiente agradável, não é mesmo? Agora como pode um ambiente ser agradável se as pessoas que estão nele só resmungam? O que adianta ter uma casa tão limpinha e organizada se o pobre coitado do marido não pode nem mover um copo do lugar?
Muitas mulheres têm se tornado intolerantes com coisas toleráveis. É por isso que essas picuinhas acabam abrindo as portas para a traição, as mentiras, o esfriamento, os vícios, e as amizades inapropriadas de seus cônjuges.
“Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal…” Cantares 2:15
Esposas, antes de criar um problemão por causa de um probleminha, se pergunte: Será que vale a pena mesmo discutir por isso?

01/05/2013

Como lidar com a raiva?


Não deixe que esse sentimento ruim assuma o controle da sua vida


Sentir raiva é algo comum em nossos dias. É um sentimento que, muitas vezes, provém da frustração diante de situações cotidianas nas quais perdemos o controle. Pode ser motivado contra alguém ou algo, mas se exterioriza, principalmente, quando nos sentimos feridos ou ameaçados. A raiva também pode ser uma emoção passageira ou prolongada e recebe outros nomes conforme a intensidade: rancor, ira, fúria, ódio, crueldade.

Tão importante quanto saber os diferentes nomes pelos quais é conhecida a raiva é saber lidar com ela e controlá-la. Existem inúmeras situações que nos fazem senti-la, mas, quando percebemos que estamos sendo injustiçados ou quando vemos alguém que sofre a injustiça, parece que a raiva aflora com mais facilidade.

Estopim da raiva     
     
A raiva é uma das emoções que estão mais presentes na vida moderna. Estando muito bem escondida dentro de nós ou expressada violentamente, ela nos incomoda e provoca culpa. A raiva pode preencher alguém com uma energia tão intensa que é quase impossível ficar por perto dela sem se sentir afetado.

Muitas são as reações: sentir raiva também, medo, constrangimento ou simplesmente incômodo. Pouquíssimos de nós ficariam indiferentes ou compassivos a ela. Quando essa onda furiosa passa, sobram a vergonha, o mal-estar, objetos quebrados, relacionamentos desfeitos, acidentes, e uma sensação muito grande de arrependimento.

Muitos tentam suprimir a raiva, mas, em estado de contenção ela só vai acumular-se e tornar-se cada vez mais poderosa. Bastará apenas um motivo, inclusive o mais bobo, para que ela seja totalmente liberada. E aquela pessoa que é sempre tão controlada, mostra-se totalmente modificada, transtornada, fazendo coisas inacreditáveis. E ninguém entende como algum motivo tão insignificante pode gerar uma reação tão avassaladora.

O que fazer?

Há uma série de atitudes que podem ser tomadas para tentar controlar a raiva. Quando estiver diante de alguém que lhe faz sentir raiva, conte até 10. 

Se não for suficiente, conte até 100. Respirar de forma profunda é uma boa forma de acalmar-se, já que respirações lentas abrandam o ritmo cardíaco. Por outro lado, exercícios aeróbicos, como a caminhada rápida ou a corrida, podem ser ótimos para lidar com o problema, pois liberam, no sangue, adrenalina e endorfina, substâncias que ajudam a acalmar e a controlar as emoções.

Também é possível tomar uma atitude, literalmente, mas no momento adequado: tenha uma garrafa de água sempre por perto e quando aquela pessoa de quem você sente raiva começar a falar, faça como se fosse tomar água, mas não engula ou cuspa o líquido. Segure a água na boca até que o desafeto pare de falar ou vá embora. Só então tome a água.

Escrever sobre o problema também permite que você abrande o sentimento ruim e ajuda a pensar qual a melhor forma de lidar com ele. Quando reagimos imediatamente a algo, a decisão é baseada na emoção. Então utilize a sua fé inteligente. A chance de resolver a adversidade da melhor forma é muito maior quando pensamos de cabeça fria. Há também distrações que podem diminuir a raiva: cozinhar, andar com o cachorro, desenhar, praticar seu hobby predileto.

Mude de atitude e ore

Não reagir a uma provocação ajuda muito. Um estudo recente descobriu que responder solidariamente quando um colega lhe trata de forma ríspida é uma boa forma de resolver uma situação tensa. Outra sugestão que pode funcionar, mesmo que você não esqueça o incidente, é perdoar quem provoca raiva. O perdão pode ajudá-lo a parar de remoer os pensamentos ruins que não saem da sua cabeça.

Pesquisadores mostram que se a pessoa conseguir orar a Deus pelo outro que a deixou com raiva, acaba conseguindo abrandar esse sentimento. A oração dissipa os pensamentos negativos. A resolução, talvez, não pareça simples, mas quem estiver disposto a tentar pode começar pelas atitudes que julgar mais fáceis, até atingir as alternativas mais difíceis. Mas, para chegar lá, é preciso dar o primeiro passo e contar com a orientação do Senhor Jesus, o Solucionador, para resolver o problema. 

Pense nisso!