31/03/2012

Sim, amor e liberdade podem e devem caminhar juntos

A prisão em um relacionamento significa falta de confiança

Por Tany Souza
tany.souza@arcauniversal.com


Controlar aonde vai, não deixar sair com os amigos, não ter um tempinho para fazer suas coisas, tudo isso, e muito mais, indica um relacionamento que prende a pessoa, sem liberdade, e muitas vezes é chamado de amor.

Porém, segundo a psicóloga Blenda de Oliveira, este tipo de relacionamento dependente e possessivo não pode ser considerado amor. “Quando não há liberdade, não se fala de amor. Amor é quando se sentem livres, com a opção de estarem juntos, dividindo e lidando com as diferenças. O verdadeiro amor proporciona crescimento e individualidade.”

E quando não existe esta liberdade, individualidade na relação, há sérias consequências. “Se torna algo sufocante, pouco prazeroso, carregado de muito controle, impedindo o crescimento das pessoas envolvidas”, explica Blenda.

Foi o que aconteceu com a publicitária Ana Paula Rocha, de 28 anos. “O meu ex queria controlar até mesmo as minhas amizades no curso de inglês. Ficava na porta me esperando, para observar com quem eu conversava no final da aula. Eu me sentia angustiada durante a aula, porque eu sabia que ele estava lá fora, não pelo prazer de me buscar, mas por uma obcessão dele, que chamava de amor.”

Mas o contrário também não é positivo. Ter liberdade em excesso torna o relacionamento muito permissivo. “É como se um não se importasse mais com o outro, não cuidasse, porque tudo o que amamos, cuidamos, o que não significa controlar. Dá a sensação de um relacionamento muito solto, sem conhecimento profundo de quem é o outro”, esclarece Blenda.

Segundo ela, a verdadeira liberdade se aprende principalmente pelo amor próprio. “Se a pessoa se ama em primeiro lugar, ela manterá a sua individualidade. Quando há uma boa autoestima, consegue-se viver melhor o relacionamento, sem medo de perder o outro.Passa a ser uma escolha e não obrigação de estar com o outro”, diz.

Além de ter amor próprio, a psicóloga também dá outras dicas de como ter um bom relacionamento amoroso e livre. “É preciso cultivar a liberdade desde o começo, assim como deixar bem claro, o que gosta, como cada um vive a vida, seus valores. As coisas que desagradam devem ser faladas, já que o diálogo e a intimidade são fundamentais. Também é importante que um se interesse pelo que cada um vive, para que possam celebrar juntos as conquistas”, finaliza.

29/03/2012

Um amor verdadeiro pode acabar?

Depende de como o casal passará pelas mudanças da vida

 
Quem nunca fez juras de amor eternas e não conseguiu entender como o relacionamento perdeu a graça e o sentido? Isso tem uma explicação. Segundo a psicóloga Alice Lewi, um amor verdadeiro pode acabar, pois nada na vida é estático. “Uma coisa que faz sentido em uma fase da vida, em outra pode não fazer. O fato de um relacionamento acabar, não quer dizer que o sentimento não foi verdadeiro”, explica ela

É importante entender que o amor faz parte de uma das fases de um relacionamento. “São etapas distintas, que se desenvolvem: a paixão é o primeiro momento, onde a pessoa fica pensando em seu companheiro o dia todo, tem aquela ansiedade para vê-lo. Se apaixona pela projeção que faz da relação, por uma ideia do que pode vir, e isso é um processo natural. Já o amor é a segunda fase, quando o relacionamento se mantém e há a possibilidade de conhecer a pessoa que realmente o outro é, em vez do que foi imaginado e projetado anteriormente. É nessa fase que se começa a admirar, querer compartilhar e conviver, apesar das diferenças”, explica a psicóloga.

Para Alice, o amor não é arrebatador como a paixão e possibilita viver junto, por isso é importante saber como manter o relacionamento. “Cada relação é única, o que faz sentido para um, pode não fazer para o outro. Uma relação amorosa, assim como qualquer outra, precisa ser cultivada.”

No amor, não dá para se sentir acomodado, pensando que já conquistou o companheiro. “É preciso dar atenção, ter interesse genuíno, dar carinho, estar ao lado, ser cúmplice. Na rotina, deve-se encontrar momentos juntos, só os dois, e aceitar o outro como ele é”, enfatiza.

O próximo passo

Romper um relacionamento amoroso é sempre doloroso, para ambos. “Quando a gente se apaixona por alguém, investe na relação, e quando isso termina, em geral, é doloroso para os dois, mesmo que não pareça. Pode ser chamado de um pequeno luto, pois toda a expectativa que se colocou na pessoa precisa ser retirada, e isso é um processo doloroso”, pontua Alice.

A engenheira química Paula Cerqueira, de 28 anos, conta que passou pela separação de um noivado e pensou que nunca mais sairia daquele momento de dor. “Eu o amava, mas ele não mais. Rompeu o noivado comigo a 3 meses do casamento. Eu perdi o meu chão, não saí de casa por semanas e senti aquela dor por muito tempo. Hoje estou namorando outra pessoa e percebo o quanto tudo foi positivo, pois cresci e tive que melhorar muitas coisas no meu comportamento, para que eu não sofra novamente.”

Para a psicóloga, é importante dar o próximo passo depois de sofrer uma decepção amorosa. “Há pessoas que ficam presas neste processo e não conseguem passar da fase do sofrimento. Com o tempo, há uma reflexão sobre tudo que levou ao rompimento, inclusive o que ela também fez de errado, podendo amadurecer e se fortalecer. É preciso se abrir para o novo, porque fechar esta possibilidade envolve uma perda muito grande para a vida de qualquer pessoa.”

Costumes diferentes

Como conviver com o jeito do parceiro sem brigar?

Bispo Renato Cardoso
redacao@arcauniversal.com

"Sou casada, amo meu marido, mas temos enfrentado problemas por causa do jeito dele. Eu gosto das coisas todas bem organizadas, já ele não. Quando chego do trabalho, encontro roupas jogadas pela casa e outras bagunças que me deixam muito irritada, não consigo ficar calada e acabamos discutindo sempre. O que devo fazer para mudá-lo, pois já conversei com ele, mas não adiantou?"- Amiga.

Resposta

Amiga, não adianta brigar, fazer cena ou drama para que o parceiro ou parceira mude de comportamento. Estes métodos não funcionam.

Não é porque a pessoa tem um jeito “a” ou “b”, que ela é má. Na verdade, talvez tenha aprendido de uma maneira diferente. Nenhum dos dois deve desejar mudar o jeito do outro. Cada um tem sua obrigação: o homem no objetivo e a mulher nos detalhes.

Cinco dicas de atitudes que realmente funcionam:

- Não imponha o seu jeito para o outro: toda a vez que há imposição, o resultado não é satisfatório, pois a pessoa acaba fazendo o contrário de propósito.

- Aprender a pedir com gentileza: a mulher costuma não pedir, porque acha que o homem pensa da mesma forma que ela, mas isso não é verdade.

- Mostre que há uma maneira melhor de fazer, mas de forma educada e gentil.

- Elogie uma vez ou outra a ação que a companheiro ou companheira fez corretamente. Dê valor às pequenas coisas.

- Esclareça e divida as tarefas de acordo com as expectativas dentro da casa.

28/03/2012

Perguntas


Perguntei à um sábio,

qual a diferença que havia

entre o Amor e a Amizade.

Ele me disse essa verdade:

O Amor é mais sensível,

a Amizade é mais segura.

O Amor nos dá asas,

a Amizade o chão.

No Amor há mais carinho,

na Amizade compreensão.

O Amor é plantado

e com carinho cultivado,

a Amizade vem faceira,

e com troca de alegria e tristeza,

torna-se uma grande, querida e fiel companheira.

Mas, quando o Amor é sincero

ele vem com grandes amigos,

e, quando a Amizade concreta,

ela vem cheia de amor e carinho.

Quando se tem amigos...

ambos os sentimentos coexistem

Dentro do coração.

Autor desconhecido
por: Renilda Quaresma

Vocé sabe o que é o amor?

Ele não é um sentimento

 
O amor é incondicional, o relacionamento não. “O amor não é a sensação de sentir, mas sim um compromisso com o outro. Hoje em dia as pessoas não sabem o que é o amor de verdade, acham que é, simplesmente, só beijar, fazer carinho e dizer palavras bonitas”, diz o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor (*), bispo Renato Cardoso. Ele explica ainda que quem ama não age pela emoção, mas sim com a razão, pensa racionalmente em cada situação e não faz nada por impulso.

Quando há amor, independentemente do que vá acontecer, precisa haver um planejamento do casal, e não apenas usar o sentimento para decidir algo friamente. Tudo tem que ser muito bem conversado e discutido ponto a ponto até que se chegue a um senso comum. “O amor não é cego, ele tem uma visão inteligente, em que começa a pesquisar se realmente tudo vale a pena e quais as consequências que cada ato”, completa o bispo. Segundo ele, quando amamos uma pessoa de verdade sabemos perdoar e olhar para frente.

Quem sabe o que é o amor não manda e nem exige que o outro faça algo para mudar ou agradar, tem que pedir, expor o seu ponto de vista, sem esperar que o outro faça totalmente o que você quer, mas, ao menos fará o possível para melhorar e te fazer feliz com esta atitude.

“No relacionamento você tem que ver qual a sua fé. Quem deposita a fé no amor, continua com a pessoa durante anos sem se cansar”, ensina o bispo.

Nunca desista de nada antes de aprender a resolver a situação. Por mais difícil que seja a circunstância, não deixe para amanhã, nunca durma brigado com seu companheiro e não fale palavras de ofensas apenas por conta do momento de nervosismo. Use a sabedoria para enfrentar os problemas. Quem ama apoia o outro nos objetivos; por mais que não goste, vai dizer palavras de força e vai ver o lado bom do momento.

“Amar não significa fazer demonstrações de carinho, dar presentes sempre, declarar-se a todo instante.

Muitas vezes, sem palavras conseguimos expressar o quanto amamos nosso companheiro. A base de um relacionamento, na verdade, se chama confiança. Se a pessoa não está preparada para não faltar com a verdade, não tem como seguir adiante com o relacionamento”, alerta o bispo Renato.

De acordo com a psicóloga Alice Baltazar, amar é querer o bem do outro, apoiar, estar pronto para falar o que a pessoa precisa saber e nem sempre é o mesmo que ela quer ouvir. “É ser verdadeiro com o companheiro e apontar os acertos e defeitos. Não é aceitar tudo, e sim expor o que é melhor para o relacionamento. Saber o que é amor é ver a própria felicidade na vida do outro”, finaliza ela.

(*) O programa Escola do Amor é transmitido diariamente, às 15h, pela IURD TV (www.iurdtv.com), e aos sábados, ao meio-dia, pela Rede Record

23/03/2012

Como driblar as diferenças da sua relação amorosa?

Se elas não forem ajustadas, podem acabar com a união

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com

Qualquer relação amorosa é composta por momentos felizes e outros mais desagradáveis, ainda mais quando os dois têm pensamentos diferentes. Para quem quer investir no relacionamento, o mais importante é saber o momento certo para mudar o que é preciso e driblar as adversidades.

“De um modo geral, um ponto forte para o começo de um desnível na relação é que as mulheres preferem homens que tomem sempre a frente da relação, e acabam criando expectativas”, comenta o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor (*), bispo Renato Cardoso. Segundo ele, em contrapartida, o homem sempre espera o toque feminino nas coisas, afinal, há coisas que só a mulher sabe fazer. Além disso, um sempre espera do outro o primeiro passo. Na dúvida, comente sempre o que te agrada ou deixa insatisfeito.

As diferenças em um relacionamento normalmente são cultural, financeira e social. Elas podem acontecer a partir do nível de escolaridade que não é o mesmo, da diferença de salário, incompatibilidade de famílias, modo de pensar ou qualquer outro motivo, mesmo que possa parecer o mais simples. “A mulher tem dificuldade também na relação quando o homem é muito pacato”, diz o bispo. Ele ainda explica que, por outro lado, quando a mulher é mais madura que o homem, dificilmente aceita a liderança dele.




Mude o olhar sobre a relação

Para a psicóloga Camila Amaral Borges, alguns sinais de desnível na relação aparecem quando a pessoa ainda está namorando, mas cabe a cada um conseguir distinguir. “Muitas pessoas acham que, com o passar do tempo, a pessoa vai mudar, e não é assim. O que pode acontecer é o outro melhorar, e nada mais”, explica a especialista. De acordo com Camila, quando as desavenças existem dentro de um casamento, o que deve ser feito é tentar um melhor convívio.

Aprenda a enxergar como se fosse o outro e a pensar o que faria no lugar dele. “É fácil julgar o outro. Difícil mesmo é agir em determinadas circunstâncias”, afirma a especialista. Valorize-se mais, aprenda com o outro e saiba separar os problemas. O desnível em uma relação pode ser perigoso se não há amor, companheirismo e paciência, pois ele é capaz de acabar com o relacionamento. “Incentive o outro a mudar. Mostre os benefícios de seus estímulos, mas nunca force-o a nada”, finaliza Camila.

(*) O programa Escola do Amor é transmitido diariamente, às 15h, pela IURD TV (www.iurdtv.com), e aos sábados, ao meio-dia, pela Rede Record

Superioridade Feminina

Como demonstrar aos homens que não sou superior a eles?

(*) Bispo Renato Cardoso
redacao@arcauniversal.com

“Como a mulher pode mostrar para o homem que ela não é superior a ele? Porque muitos pensam que, pelo fato de eu ser independente, madura, sou melhor do que eles. Eu não consigo encontrar alguém para me relacionar e acredito que seja por esse motivo. Já ouvi falar que sou exigente demais, mas é que já me decepcionei, e por esse motivo fiquei mais crítica, pois sei que a vida sentimental é muito importante e não quero errar. Como devo agir?”

Resposta:

Amiga, o fato é que os homens estão perdidos com a independência da mulher. Isso não é culpa sua. Mas, ao mesmo tempo você também não pode ir ao extremo, achando que um homem irá colocar uma cerca ao seu redor. Você deve procurar um homem seguro. Evite errar. Procure, sim, um homem seguro, que sabe o que quer da vida, que sabe respeitar a mulher, que não a trate de uma forma qualquer, que não seja ciumento por saber quais são o seus objetivos e que busca crescer profissionalmente. Isso não é ser exigente.

Há também o fato da mulher desvalorizar muito o homem. Muitas ficam depreciando, mostrando que ele é o bobão e ela é a inteligente, se fazendo superior a ele. As mulheres do passado não tinham essa independência toda e mesmo assim eram valorizadas, porque olhavam para o companheiro como uma pessoa importante na vida delas.

Quantas não são as mulheres que não respeitam a masculinidade do homem? Elas querem que eles sejam sensíveis, como uma mulher. Você, sabendo disso, pode adequar seu comportamento e tornar-se uma mulher equilibrada.

(*) Dúvida respondida pelo bispo Renato Cardoso, durante o programa The Love School.

21/03/2012

Um amor verdadeiro pode acabar?

Depende de como o casal passará pelas mudanças da vida

Por Tany Souza
tany.souza@arcauniversal.com

Quem nunca fez juras de amor eternas e não conseguiu entender como o relacionamento perdeu a graça e o sentido? Isso tem uma explicação. Segundo a psicóloga Alice Lewi, um amor verdadeiro pode acabar, pois nada na vida é estático. “Uma coisa que faz sentido em uma fase da vida, em outra pode não fazer. O fato de um relacionamento acabar, não quer dizer que o sentimento não foi verdadeiro”, explica ela.

É importante entender que o amor faz parte de uma das fases de um relacionamento. “São etapas distintas, que se desenvolvem: a paixão é o primeiro momento, onde a pessoa fica pensando em seu companheiro o dia todo, tem aquela ansiedade para vê-lo. Se apaixona pela projeção que faz da relação, por uma ideia do que pode vir, e isso é um processo natural. Já o amor é a segunda fase, quando o relacionamento se mantém e há a possibilidade de conhecer a pessoa que realmente o outro é, em vez do que foi imaginado e projetado anteriormente. É nessa fase que se começa a admirar, querer compartilhar e conviver, apesar das diferenças”, explica a psicóloga.

Para Alice, o amor não é arrebatador como a paixão e possibilita viver junto, por isso é importante saber como manter o relacionamento. “Cada relação é única, o que faz sentido para um, pode não fazer para o outro. Uma relação amorosa, assim como qualquer outra, precisa ser cultivada.”

No amor, não dá para se sentir acomodado, pensando que já conquistou o companheiro. “É preciso dar atenção, ter interesse genuíno, dar carinho, estar ao lado, ser cúmplice. Na rotina, deve-se encontrar momentos juntos, só os dois, e aceitar o outro como ele é”, enfatiza.

O próximo passo

Romper um relacionamento amoroso é sempre doloroso, para ambos. “Quando a gente se apaixona por alguém, investe na relação, e quando isso termina, em geral, é doloroso para os dois, mesmo que não pareça. Pode ser chamado de um pequeno luto, pois toda a expectativa que se colocou na pessoa precisa ser retirada, e isso é um processo doloroso”, pontua Alice.

A engenheira química Paula Cerqueira, de 28 anos, conta que passou pela separação de um noivado e pensou que nunca mais sairia daquele momento de dor. “Eu o amava, mas ele não mais. Rompeu o noivado comigo a 3 meses do casamento. Eu perdi o meu chão, não saí de casa por semanas e senti aquela dor por muito tempo. Hoje estou namorando outra pessoa e percebo o quanto tudo foi positivo, pois cresci e tive que melhorar muitas coisas no meu comportamento, para que eu não sofra novamente.”

Para a psicóloga, é importante dar o próximo passo depois de sofrer uma decepção amorosa. “Há pessoas que ficam presas neste processo e não conseguem passar da fase do sofrimento. Com o tempo, há uma reflexão sobre tudo que levou ao rompimento, inclusive o que ela também fez de errado, podendo amadurecer e se fortalecer. É preciso se abrir para o novo, porque fechar esta possibilidade envolve uma perda muito grande para a vida de qualquer pessoa.”

O que depende de Deus e não de você?

Desejos particulares podem não ser os desejos de Deus

Por Tany Souza
tany.souza@arcauniversal.com


“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará”
Salmo 37:5
Neste pequeno versículo está um grande segredo: descansar em Deus. É só observar a sequência dos verbos: entrega, confia e fará.

A entrega vem antes de tudo, porque se não souber entregar suas preocupações a Deus, Ele não poderá resolvê-las, porque Ele quer ver a atitude da entrega e o coração tranquilo.

Depois vem o verbo “confiar”, que é ter fé, esperar, ter confiança, se entregar aos cuidados de alguém, neste caso, de Deus.

Não adianta entregar sem confiar, pois isso o deixará inseguro sobre se o problema será mesmo resolvido, se o milagre será mesmo vivido, e desejará fazer do seu jeito, com suas forças, tirando tudo das mãos de Deus.

Se entregar e confiar, só depois disso, Ele fará.

 
Etapas

Há fases da nossa vida que temos que passar para aprender a entregar, confiar e saber que Ele faz e pode fazer todas as coisas.

Um exemplo é o sofrimento de Davi relatado no livro de 2 Samuel 12:15-25, quando seu filho com Bate-Seba adoeceu. Ele buscou a Deus, jejuou pela vida da criança, mas ela morreu após sete dias.

Será que Deus não ouviu a oração e o clamor de Davi? Ouviu sim, mas Davi demonstrou entrega, confiança e Deus fez o que era melhor. Talvez não para os olhos do rei, que desejou a vida de seu filho, mas os desígnios de Deus para Davi e Bate-Seba eram outros.

Mesmo com este final trágico, Davi demonstra confiança nos caminhos do Senhor, ao dizer que mesmo que ele continuasse o jejum, a vontade de Deus estava acima da dele (2 Samuel 12:22-23).

Logo Davi e Bate-Seba concebem a Salomão que, segundo a Palavra, era amado do Senhor.

Quantas orações, jejuns para se ter uma resposta? Deus fala, mas há poucos ouvidos dispostos a ouvir, porque o ser humano acha que a escolha dele é melhor que a escolha de Deus.

É preciso ter fé para entregar, confiar e vê-Lo realizando o Seu melhor para a sua vida. Tudo é uma questão de deixar o ego de lado e de acreditar que sua vida não é mais sua, e sim de Deus e Ele, como pai amoroso, sabe exatamente o que é melhor. Basta esperar.

Em que cremos

A Igreja Universal do Reino de Deus expressa sua fé, tendo como base de sua pregação as seguintes afirmações:

1. Há um só Deus, Vivo, Verdadeiro e Eterno, de infinito poder e sabedoria. O Criador e Conservador de todas as coisas visíveis e invisíveis, que, na unidade de Sua divindade, majestade, poder e mistério, subsiste em três Pessoas distintas, de existência eterna, iguais em santidade, poder e majestade. A saber: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

2. O Deus-Pai foi o primeiro a Se manifestar ao homem, desde Adão até o nascimento do Senhor Jesus Cristo, para lhe trazer a Lei e os Mandamentos.

3. O Filho, o Senhor Jesus Cristo, que foi o segundo a Se manifestar ao homem, quando veio ao mundo em forma humana, nasceu do ventre da virgem Maria, por obra e graça do Espírito Santo. Ele, que é a Palavra encarnada do Pai, tomou a natureza humana, reunindo assim duas naturezas inteiras e perfeitas (a Divina e a humana) para ser conhecido como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Sofreu, foi crucificado, morto e sepultado, reconciliado-nos, assim, como Pai, fazendo a expiação pelos nossos pecados e nos garantindo a salvação e a libertação de todos os nossos sofrimentos.

4. A manifestação da terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, é feita no coração humano, para convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo. Quando cometemos algum pecado, Ele logo mostra, através da nossa consciência, que pecamos, permitindo nosso arrependimento.

5. A Bíblia, que é a Palavra de Deus, foi escrita por homens divinamente inspirados. Ela é o padrão infalível pelo qual a conduta humana e as opiniões devem ser julgadas: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." (2 Timótio 3.16,17).

6. A justificação do homem somente se realiza pela fé no Senhor Jesus Cristo, como está escrito: "Todavia, o meu justo viverá pela fé, e, se retroceder, nele não se compraz a minha alma." (Hebreus 10.38). Significa que as obras assistenciais, embora sejam muito importantes dentro do cristianismo, jamais poderão conduzir o homem à salvação.

7. O batismo com o Espírito Santo é um ato da graça de Deus. É uma experiência que se adquire pela fé apropriadora da parte daquele que deseja purificação e santidade em sua vida. Esse batismo é realizado pessoalmente pelo Senhor Jesus e tem como real evidência a transformação do caráter de Deus, além da fala em línguas estranhas.

8. O batismo nas águas é realizado por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, não como meio exclusivo de salvação, mas como parte dela. É um ato público de profissão de fé, com vistas ao sepultamento do corpo do pecado ou da natureza pecaminosa, para se viver em novidade de vida. Após o batismo nas águas, tem de acontecer uma mudança de vida, ou seja, jamais podem ser mantidos os hábitos errados que existiam antes, tais como vícios, gênio ruim, egoísmo, etc.

9. Todos os nove dons do Espírito Santo também nos são acessíveis nos dias atuais, como partes integrantes da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo. Com respeito ao dom de profecia, temos visto o grande engano que o diabo e seus demônios têm espalhado entre os cristãos sinceros e desavisados. Muitas pessoas têm perdido até a salvação por terem sido iludidas por "profecias" que jamais saíram da boca de Deus; casamentos têm sido feitos e desfeitos na base de "profecias". Daí, a Igreja Universal do Reino de Deus adota o sistema de fundamentar a sua fé exclusivamente na Palavra de Deus escrita, isto é, a Bíblia Sagrada.

10. A Santa Ceia é a cerimônia mais importante dentro do cristianismo; ela não é apenas um símbolo da participação do corpo e do sangue do Senhor, ela realmente é uma participação física de um Senhor espiritual com a finalidade de fortalecer a Igreja física e espiritualmente, relembrando a morte do Senhor até que Ele venha. Além disso, ela serve para uma renovação dos votos de aliança com Deus através do sangue do Senhor Jesus.

11. Os dízimos e as ofertas são tão sagrados e tão santos quanto a Palavra de Deus. Os dízimos significam fidelidade, e as ofertas, o amor do servo para com o Senhor. Não se pode dissociar os dízimos e as ofertas, o amor do servo para com o Senhor Jesus, uma vez que eles significam, na verdade, o sangue daqueles que foram salvos em favor daqueles que precisam ser salvos.

12. A Igreja visível do Senhor Jesus é a reunião de todos os cristãos fiéis, unidos uns aos outros na fé e na comunhão do Evangelho, observando os mandamentos do Senhor, governados pelo Seu Espírito, pela Sua palavra e pelo Seu nome.

13. O Senhor Jesus Cristo concedeu autoridade espiritual aos Seus seguidores, não somente para curar os enfermos e expulsar os demônios, mas, sobretudo, para levar a Sua Palavra, com poder do Espírito Santo, a todo o mundo e fazer discípulos.

14. Todos os cristãos têm o direito à vida abundante, conforme as Palavras do Senhor Jesus: "...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (João 10.10)

15. Todos os cristãos devem desejar a volta do Senhor Jesus o mais breve possível. A Sua vinda será pessoal e inesperada, significando que todos os cristãos devem sempre estar preparados para recebê-Lo nas nuvens, conforme está escrito em Mateus 24.30 e Apocalipse 1.17.

16. O objetivo final de um relacionamento permanente com o Senhor Jesus pela fé é a vida eterna, a qual Ele prometeu a todos os que perseveram até o fim. "Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte." ( Apocalipse 21.8)     

Vida a Dois

Sim, amor e liberdade podem e devem caminhar juntos


A prisão em um relacionamento significa falta de confiança




Controlar aonde vai, não deixar sair com os amigos, não ter um tempinho para fazer suas coisas, tudo isso, e muito mais, indica um relacionamento que prende a pessoa, sem liberdade, e muitas vezes é chamado de amor.

Porém, segundo a psicóloga Blenda de Oliveira, este tipo de relacionamento dependente e possessivo não pode ser considerado amor. “Quando não há liberdade, não se fala de amor. Amor é quando se sentem livres, com a opção de estarem juntos, dividindo e lidando com as diferenças. O verdadeiro amor proporciona crescimento e individualidade.”

E quando não existe esta liberdade, individualidade na relação, há sérias consequências. “Se torna algo sufocante, pouco prazeroso, carregado de muito controle, impedindo o crescimento das pessoas envolvidas”, explica Blenda.

Foi o que aconteceu com a publicitária Ana Paula Rocha, de 28 anos. “O meu ex queria controlar até mesmo as minhas amizades no curso de inglês. Ficava na porta me esperando, para observar com quem eu conversava no final da aula. Eu me sentia angustiada durante a aula, porque eu sabia que ele estava lá fora, não pelo prazer de me buscar, mas por uma obcessão dele, que chamava de amor.”

Mas o contrário também não é positivo. Ter liberdade em excesso torna o relacionamento muito permissivo. “É como se um não se importasse mais com o outro, não cuidasse, porque tudo o que amamos, cuidamos, o que não significa controlar. Dá a sensação de um relacionamento muito solto, sem conhecimento profundo de quem é o outro”, esclarece Blenda.

Segundo ela, a verdadeira liberdade se aprende principalmente pelo amor próprio. “Se a pessoa se ama em primeiro lugar, ela manterá a sua individualidade. Quando há uma boa autoestima, consegue-se viver melhor o relacionamento, sem medo de perder o outro.Passa a ser uma escolha e não obrigação de estar com o outro”, diz.

Além de ter amor próprio, a psicóloga também dá outras dicas de como ter um bom relacionamento amoroso e livre. “É preciso cultivar a liberdade desde o começo, assim como deixar bem claro, o que gosta, como cada um vive a vida, seus valores. As coisas que desagradam devem ser faladas, já que o diálogo e a intimidade são fundamentais. Também é importante que um se interesse pelo que cada um vive, para que possam celebrar juntos as conquistas”, finaliza.

17/03/2012

6 Dicas para sua relação ser um eterno namoro

6 dicas para sua relação ser um eterno namoro
O grande desafio enfrentado pelos casais, em especial aqueles que estão juntos há bastante tempo, seria conseguir manter um estado de harmonia, entrosamento e superação dos conflitos diários, preservando o laço sem que ele seja ameaçado a cada discussão.

Algumas sugestões podem contribuir para que alcancem esse objetivo e consigam viver em constante sintonia:

1- Confiança
A confiança precisa existir com relação ao outro e a si mesmo, confiar que estão juntos porque assim desejam ajuda a lidar com inseguranças e medos. Fundamental também confiar na solidez da relação e no que construíram juntos e não questionar o amor que sentem a cada ponto de divergência.

2- Respeito
O respeito deve igualmente existir e nunca ser perdido mesmo nas horas mais tensas de um casal. O respeito mantém o norte e dificulta o desvio para o lado das acusações ou insultos que invariavelmente conduzem a mágoas e ressentimentos, marcas difíceis de serem apagadas.

3- Compromisso
O compromisso é não só com o outro, mas também com a relação, com a história construída, com o cuidado, com a gentileza, com os valores, com o que sonharam. Se comprometer significa fazer esforços diários para alcançar o próximo ponto. Sem o sentimento de compromisso tudo fica muito frágil e vulnerável.

4- Casais que mantém planos, projetos ou hobbies juntos
Quando isso acontece cria-se um elo ainda mais forte, pois compartilham de algo prazeroso que os faz planejar o futuro, sonhar, realizar. Seja mudar de apartamento e imaginar o próximo lar, seja uma viagem que sonham muito em fazer, seja um esporte, enfim algo que não envolva ainda mais cobranças e responsabilidade, ao contrário, uma atividade leve que proporcione momentos de distração e relaxamento em meio à turbulência diária.

5- Uma discussão deve ter um tom construtivo e não acusatório
Na hora de uma discussão o casal deve ficar atento a um dado que traz toda a diferença no desfecho de um problema. Uma discussão deve ter um tom construtivo e não acusatório. Isso significa não perder de vista que diferenças não precisam separar, elas podem ao contrário, acrescentar e fazer a dupla crescer e amadurecer. Vivemos em uma sociedade competitiva demais, pessoas incorporam essa tendência e a levam para suas relações, esquecendo que uma relação se constrói na união e não no duelo. Deixar a competição fora de casa, lembrando que deve ser um lugar de troca e aconchego e, ainda que existam as divergências, elas precisam ser conduzidas com respeito e não com ataque.

6- Manter o senso de humor sempre vivo
Por último diria que o fundamental em qualquer momento de vida do casal seria manter o senso de humor sempre vivo e atualizado. Ele ameniza o peso dos problemas, ajuda a colocar a vida em perspectiva, mantém a alegria ativa e é sempre sinal de saúde emocional individual e da dupla. Aqueles que conseguem manter o espaço para o riso e o humor conseguirão equilibrar melhor as dificuldades do dia a dia e levar menos a sério questões sem maior importância, conseguirão evitar uma discussão, freiar uma acusação, tendendo à viver em mais harmonia.

Certos casais serão melhores em determinados pontos mencionados no artigo, enquanto alguns terão mais facilidade para cuidar de outros aspectos. Cada dupla terá sua própria composição e característica que as conduzirão por caminhos variados. Independente da rota que se tome, vale sempre lembrar que estar com o outro é acima de tudo uma escolha e não uma imposição, portanto todo cuidado possível é válido como uma forma de ampliar as chances para uma relação plenamente amorosa e bem sucedida.

Um abraço,
Juliana

Amar é Viver!!!

















"O que é melhor para o relacionamento de um casal: que eles sejam iguais ou diferentes? Alguns apostam nos casais siameses: os dois corintianos, os dois petistas, os dois fumantes. Já outros preferem o antagonismo: ele Corinthians, ela Palmeiras; ele PT, ela PMDB; ele fumante, ela presidente da Associação de Combate ao Câncer de Pulmão.


Cada casal tem sua fórmula para dar certo, mas um pouco de equilíbrio ajuda a manter a estabilidade. O melhor parceiro é aquele que é bem diferente de nós e ao mesmo tempo muito parecido. Como? Diferente no temperamento, mas com mil afinidades.

Dois calmos vão pegar no sono muito rápido. Dois gulosos vão passar muito tempo no supermercado. Dois sedentários vão emburrecer na frente da tevê. Dois avarentos nunca terão um champanhe dentro da geladeira. Dois falantes jamais vão escutar um ao outro.

Temperamentos iguais se neutralizam. Temperamentos opostos é que provocam faísca. Ele é super responsável, paga as contas em dia e jamais ficou sem combustível. Ela, ao contrário, é zen. Sua música preferida é um mantra. Não sabe que dia é hoje, mas tem certeza que é abril. Brigas à vista? Que nada. Ela o acalma, ele a acelera, e os dois inventam o próprio ritmo. O que importa é que avançam na mesma direção.

Quando o projeto de vida é antagônico, aí é que a coisa complica. Ele adora o campo, odeia produtos industrializados e não perde o Globo Rural. Ela almoça e janta hamburguer, tem horror a qualquer ser vivo com mais de duas patas e raspou suas economias para ver o show dos Rolling Stones em São Paulo, sua cidade modelo.

Ele odeia a instituição chamada família. Ela, ao contrário, não abre mão das macarronadas dominicais na casa da mãe. Ele não sobe num avião nem sob decreto, ela sonha em dar a volta ao mundo. Ele quer ter quatro filhos, ela ligou as trompas quando fez 18 anos. Ele é ativista político, faz doações para o partido e participa de sindicatos. Ela vota em quem estiver liderando nas pesquisas. Ele não admite televisão em casa, ela não admite menos de três: uma na sala, outra no quarto e uma de dez polegadas na cozinha. Pode dar certo? Pode, mas terão que se aceitar, defeitos e qualidades.

Temperamentos diferentes provocam discussões contornáveis. Já a falta de afinidades pode reduzir um dos dois a mero coadjuvante da vida do outro.

Logo, não importa se ele chega sempre atrasado e você é a rainha da pontualidade, desde que ambos tenham a mesma visão de mundo e os mesmos valores. Esse é o prato principal de todo relacionamento. O resto é tempero."


Amanda

10/03/2012

Leia Isso

· Dê mais às pessoas, MAIS do que elas esperam, e faça com alegria.

· Decore seu poema favorito.

· Não acredite em tudo que você ouve, gaste tudo o que você tem e durma tanto quanto você queira.

· Quando disser "Eu te amo" olhe as pessoas nos olhos.

· Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar.

· Acredite em amor à primeira vista.

· Nunca ria dos sonhos de outras pessoas.

· Ame profundamente e com paixão.

· Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.

· Em desentendimento, brigue de forma justa, não use palavrões.

· Não julgue as pessoas pelo seus parentes.

· Fale devagar mas pense com rapidez.

· Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: "Porque você quer saber?".

· Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos.

· Ligue para sua mãe.

· Diga "saúde" quando alguém espirrar.

· Quando você se deu conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias.

· Quando você perder, não perca a lição.

· Lembre-se dos três Rs: Respeito por si próprio, respeito ao próximo e responsabilidade pelas ações.

· Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.

· Sorria ao atender o telefone, a pessoa que estiver chamando ouvirá isso em sua voz.

· Case com alguém que você goste de conversar. Ao envelhecerem suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra.

· Passe mais tempo sozinho.

· Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores.

· Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.

· Leia mais livros e assista menos TV.

· Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás, você poderá aproveitá-la mais uma vez.

· Confie em Deus, mas tranque o carro.

· Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.

· Em desentendimento com entes queridos, enfoque a situação atual.

· Não fale do passado.

· Leia o que está nas entrelinhas.

· Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade.

· Seja gentil com o planeta.

· Ore. Há um poder incomensurável nisso.

· Nunca interrompa enquanto estiver sendo elogiado.

· Cuide da sua própria vida.

· Não confie em alguém que não fecha os olhos enquanto beija.

· Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.

· Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar os outros, enquanto você for vivo. Esta é a maior satisfação de riqueza.

· Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade de um pelo outro.

· Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir.

· Lembre-se de que seu caráter é seu destino.

· Usufrua o amor e a culinária com abandono total.

(Dalai Lama)

02/03/2012

Mundo Real X Mundo Virtual




Escrito por: Marina Vasconcellos


Recentemente vivi uma situação que chamou a minha atenção: minhas filhas de 11 e 13 anos e o primo, de 16 anos, encontraram-se na casa dos avós no almoço de domingo. Os três com os respectivos celulares em mãos logo se uniram e foram trocar músicas e mostrar os novos jogos descobertos.

Animados, intercalavam checagens de novas mensagens que não paravam de chegar enquanto trocavam informações. Naquele momento, a diferença de idades não se fazia notar, pois todos estavam no mesmo nível tecnológico e falavam exatamente a "mesma língua".

Essa é uma das cenas mais comuns nos dias de hoje: as pessoas conectadas, checando mensagens, ouvindo músicas com fones de ouvido, mexendo em seus Ipads, Iphones, Itunes e tudo o mais que há por aí da mais alta tecnologia.

A constatação de que os adolescentes não sabem mais se relacionar sem esses aparelhinhos no meio me preocupou. Apenas bater papo ou jogar algum jogo de tabuleiro, como fazíamos antes, já não satisfaz mais. Tudo isso ficou "sem graça".

É uma grande ironia: as pessoas ali, ao vivo, não se relacionam, mas estão cheias de "amigos" na internet.
E aí eu e tantos outros pais que vivemos o mesmo dilema nos perguntamos: isso é saudável? Será que essa necessidade de estar conectado constantemente pode atropelar os relacionamentos pessoais? Qual é o limite que devemos colocar no uso desses equipamentos para que os filhos não fiquem absolutamente viciados nisso? Será, talvez, que devemos simplesmente nos conformar com a nova realidade e aceitar que pra eles isso satisfaz?

 
Vejo, frequentemente, outra cena que me preocupa: casais de namorados ou mesmo marido e mulher que, à mesa do restaurante ou em um barzinho com música ao vivo, não se falam. Ambos estão preocupados em checar suas mensagens no celular, as últimas postagens do Facebook ou bater papos ?virtuais? via MSN. É uma grande ironia: as pessoas ali, ao vivo, não se relacionam, mas estão cheias de "amigos" na internet. Para onde foi a qualidade dos vínculos interpessoais? O virtual vale mais que o presencial?

Temos que educar nossos filhos dando-lhes limites para que não se transformem em adultos viciados em relacionamentos "virtuais" e para que deem o devido valor ao contato humano. Como você se sente quando está contando algo para uma pessoa e ela fica o tempo todo checando mensagens, dizendo que está prestando atenção ao que você diz, mas olhando para o celular e teclando uma resposta? Não lhe parece descaso com a sua pessoa?


Pois é, infelizmente isso é cada vez mais comum. Devemos aceitar o avanço tecnológico, pois, quanto a isso, não há mais volta. Ao mesmo tempo, não podemos fechar os olhos ao que estamos fazendo com nossas relações.

Recebo casais no consultório que se queixam da escassez de diálogo em função do uso exagerado do computador por parte de um deles. A falta de limite colocado por aqueles que levam trabalho para casa e continuam conectados até tarde da noite com "coisas que não podem ser deixadas para amanhã" tem afetado diversas relações.

Pais que não têm mais tempo para os filhos, para a família, para o lazer e casais que não sabem mais o que é "namorar" vão pouco a pouco minando seus vínculos.

A internet chegou definitivamente para nos auxiliar, para abrir o mundo e nos conectar com coisas que nem imaginávamos ser possível, mas não permita que ela nos desconecte do que temos de mais valioso: nós mesmos e nossas relações verdadeiras.